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segunda-feira, 1 de março de 2010

Campanha Salarial: CPERS protocola pedido de audiência com a governadora


No final da tarde da sexta-feira 26, o CPERS/Sindicato protocolou, na Casa Civil, um pedido de audiência com a governadora para tratar das reivindicações da categoria. No documento, o sindicato lembra que a pauta já tinha sido entregue à Secretaria da Educação, mas que, até esta data, a entidade não tinha nenhuma resposta por parte do governo.
O documento também salienta que a categoria amarga um brutal arrocho salarial, sendo que, nos últimos três anos, nenhum reajuste foi concedido e que os percentuais da Lei Britto não representam recomposição salarial, pois não são voltados a repor perdas inflacionárias e sim o cumprimento de decisões judiciais referentes ao ano de 1995.
O sindicato destaca, ainda, que as categorias do poder público mais favorecidas receberam reajustes salariais significativos e outras vantagens, enquanto os educadores foram condenados ao congelamento salarial, uma situação que afronta o preceito constitucional que determina reajustes salariais anuais. O documento sublinha o fato de o governo se negar a cumprir a Lei do Piso Nacional, instituindo-o como básico das carreiras dos educadores.
Campanha - Quem defendeu o Plano de Carreira pode conquistar mais. Com esse mote, junto com o ano letivo, a categoria inicia a Campanha Salarial 2010. Mas para que a campanha tenha êxito e os educadores obtenham conquistas será preciso fortalecer a unidade construída no ano passado.
A categoria não aceita a surrada desculpa de que o Executivo não tem dinheiro. Veja, abaixo, os principais eixos que ordenarão a campanha salarial:
1. Reajuste salarial emergencial de 23,14%;
2. Implantação do Piso Salarial Profissional Nacional como básico dos planos de carreira do Magistério e dos Funcionários de Escola;
3. Manutenção dos planos de carreira dos professores e funcionários de escola;
4. Liberação dos dirigentes sindicais;
5. Realização de concurso público para professores e funcionários de escola;
6. Condições dignas de trabalho;
7. IPE e Previdência Pública;
8. Defesa dos serviços públicos (eixo unitário dos servidores).
Por João dos Santos e Silva,
publicado em www.cpers.com.br

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