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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Fechamento de turmas em escolas estaduais é discutido em audiência pública

O fechamento de turmas em escolas estaduais do interior do estado foi tema de discussão, nesta terça-feira 23, da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa. A questão foi apresentada pelas direções e professores de escolas atingidas pela decisão do governo estadual.

Há determinação para que a Escola de Ensino Fundamental e Médio Paulo Freire, de Uruguaiana, encerre o turno da tarde. A direção esclarece que 80% dos alunos são trabalhadores, que seriam atingidos em seus direitos e necessidades com o fechamento de um turno.

Já os representantes da Escola Santo Antônio, de Garibaldi, pediram o apoio da Comissão de Educação quanto à determinação para o fechamento de três turmas da quinta série do ensino fundamental. A Comissão buscará agendar uma audiência na Secretaria Estadual de Educação para tratar dos casos, com a presença da direção dos colégios.

O CPERS/Sindicato entregou à Comissão uma moção de apoio à luta dos educadores e dos alunos do Instituto Paulo Freire. A entidade rechaça as enturmações e o fechamento de salas de aula, de bibliotecas e laboratórios e a cessação de escolas.

Fonte: Site da Assembleia Legislativa do RS

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Conselho geral do CPERS aprova eixos da Campanha Salarial

Reunido na manhã desta sexta-feira 19, em Porto Alegre, o Conselho Geral do CPERS/Sindicato aprovou os eixos da Campanha Salarial da categoria. A pauta de reivindicações já havia sido aprovada e entregue ao governo. O Conselho também definiu o calendário de mobilização, que inclui a realização de visitas às escolas, encontro estadual unificado com os demais servidores e uma assembleia geral no dia 9 de abril, no Gigantinho, na capital gaúcha.

A partir de hoje, o sindicato passa a mobilizar a categoria para reivindicar do governo estadual um reajuste emergencial de 23,14%, correspondente às inflações verificadas no governo Yeda e um resíduo inflacionário do governo Rigotto. A categoria também exigirá a implantação do piso salarial profissional nacional – hoje no valor de R$ 1.312,85 – como básico das carreiras dos professores e dos funcionários de escola. A pauta ainda tem como eixos prioritários a defesa dos planos de carreira dos educadores, a realização de concursos públicos (professores e funcionários), IPE e previdência pública, condições dignas de trabalho, defesa do serviço público e liberação dos dirigentes do sindicato.

O Conselho também aprovou manifestações contra o Projeto de Lei que altera o Artigo 62 da Lei 9394 (LDB), que trata da formação de docentes para atuar na educação básica, a realização no dia 10 de março de mobilizações nos estados e municípios em defesa do piso nacional, culminando com uma paralisação nacional no dia 16 do mesmo mês. Para marcar a passagem do 8 de março – Dia Internacional da Mulher – a entidade realizará um painel sobre a luta e a organização das mulheres no Conselho Geral de março.

Publicado em www.cpers.com.br

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato