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terça-feira, 31 de março de 2009

Governo Yeda: a face da mentira

Mentira: O governo Yeda tem alardeado que conseguiu atingir o “déficit zero”, ou seja, o equilíbrio das contas do estado.
Verdade: O “déficit zero” se dá com o corte de recursos da saúde, segurança, educação, saneamento básico, entre outros. Na educação e na saúde, respectivamente, o governo não investe os 35% e os 12% do orçamento determinados pela Constituição Estadual: a previsão para 2009 é de 26% para a educação e 6% à saúde.
Mentira: O Governo Yeda mente ao afirmar que implantou no estado a hora atividade para os todos os professores, inclusive para os contratados.
Verdade: O decreto por ela emitido apenas cumpre o que as normas estaduais já determinavam. Neste caso, novamente não cumpre a lei do Piso, que determina 1/3 de horas atividade.
Mentira: Yeda mentiu à categoria quando encaminhou à Assembleia Legislativa uma proposta de piso salarial afirmando que cumpria a Lei do Piso Nacional.
Verdade: O Piso Salarial Profissional Nacional deve ser o básico da carreira e não o teto como pretendia a governadora.
Mentira: Yeda tenta iludir a sociedade ao afirmar que o pagamento da Lei Britto (Política Salarial) representa aumento de salários para os trabalhadores em educação.
Verdade: O pagamento da política salarial apenas atende o que os educa-dores ganharam na Justiça.
Mentira: A governadora afirma que seu governo tem valorizado os educadores.
Verdade: Assim como os servidores de outras categorias, os educadores sofrem com o maior arrocho salarial já praticado no estado. Sequer a reposição da inflação é garantida. O vencimento básico de um professor é de
R$ 304,40 para uma jornada de 20 horas. Já o funcionário de escola é de
R$ 272,80 para uma jornada de 40 horas.
Mentira: O governo Yeda diz que a falta de professores é pontual e não prejudica o ano letivo.
Verdade: A falta de professores tem prejudicado alunos desde o início da gestão. Já estamos no final de março e os estudantes continuam sem professores em várias disciplinas. Enquanto isso, o concurso público é tema proibido no Palácio Piratini. Para suprir a falta destes profissionais, estudantes são amontoados em sala de aula (enturmação).
Mentira: O governo mente quando diz que está melhorando a educação pública oferecida aos filhos dos trabalhadores.
Verdade: O governo cortou 30% das verbas de custeio das escolas. Tem alunos estudando em contêineres, em salas de aula com paredes de com-pensado e em prédios com péssimas condições estruturais.
Mentira: O governo quer estabelecer uma base curricular única, com a alegação de uniformizar o conteúdo desenvolvido nas salas de aula.
Verdade: O governo desrespeita a autonomia das escolas, a gestão democrática e desconsidera a realidade social de cada comunidade, como tenta fazer com a Escola Itinerante.
Mentira: O governo anuncia a implantação da premiação por desempenho como uma proposta inovadora, a partir de uma lógica empresarial.
Verdade: A premiação por desempenho coloca um educador contra o outro e estabelece ilhas de excelência cercadas por uma ampla maioria de escolas precarizadas. O que o governo quer é acabar com as carreiras, discriminar os aposentados e prejudicar a educação.
Mentira: Para descontar os dias de greve dos educadores, o governo Yeda alega estar utilizando-se da mesma regra aplicada na iniciativa privada.
Verdade: Esta realidade não se aplica a quem recupera os dias parados. O governo Yeda comprou parte de sua base “aliada” para cometer mais uma injustiça contra os educadores, os servidores públicos e todas as comunidades que precisam destes serviços.

O CPERS/Sindicato continuará denunciando o processo de destruição do estado, cobrando do poder público medidas que garantam uma educação pública de qualidade.

Também exige que sejam esclarecidas todas as denúncias de corrupção que envolvem o governo do estado.

Apedido do CPERS/Sindicato publicado na Zero Hora em 27/03/2009.