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segunda-feira, 22 de março de 2010

Governo Yeda: desastre para educação

O ano novo começou, costumeiramente, nas escolas estaduais com problemas velhos: faltam professores e funcionários e, em alguns casos, falta a própria escola – com crianças tendo aulas em galpões e igrejas – como é o caso da Escola Heitor Villa Lobos, na COHAB C.
Mas, além disso, nós, trabalhadores em educação, reivindicamos a reposição da inflação dos últimos quatro anos. No governo Yeda não nos foi concedido nenhum reajuste e a inflação, deste período, chega a 24,14%.

Esta é a fórmula do déficit zero: corte nos investimentos na educação e áreas sociais, ou seja, economia em áreas que afetam toda sociedade.
Governos anteriores foram ruins para a educação, adotaram políticas semelhantes. Porém, Yeda superou todos até agora: este governo foi, e é, um desastre para a educação.
Uma administração marcada pela enturmação, multisseriação, escolas de lata, além de não ter realizado concurso público, aumentou o número de contratos temporários, estimulou parcerias privadas nas escolas, paga o pior salário do país para os professores e, além de tudo isso, ainda quer destruir uma conquista histórica dos trabalhadores em educação: nossos planos de carreira, sendo derrotada em 2008 e 2009.
A comunidade escolar e a sociedade em geral precisam reconhecer o descaso de Yeda com a escola pública. A mudança deste quadro é urgente e só o envolvimento massivo de todos poderá garantir investimentos na educação e demais áreas sociais.

Ano passado professores e funcionários, organizados pelo CPERS, derrotaram Yeda na sua intenção de prejudicar ainda mais a escola pública. Assim, foi mantido nosso planos de carreira, o qual valoriza e estimula os educadores ao aperfeiçoamento constante. Alguns colegas tinham dúvidas se conseguiríamos impedir Yeda, mas a organização e a certeza da necessidade da luta em defesa das carreiras tiveram êxito.
Esta é uma lição importante, que foi ensinada nas ruas, pelos professores e funcionários: a força da unidade em torno a reivindicações justas é o caminho.
Portanto, a mudança deste cenário de abandono das escolas é tarefa de toda sociedade. Precisamos exigir que Yeda cumpra as leis: a Lei do Piso Salarial Nacional e a Constituição do Estado. É preciso fazer com que os recursos da educação venham, de fato, para atender à população que precisa destes serviços.

Dia 24/03, professores e funcionários farão vigília na frente do Piratini e, no dia 30/03, Ato Público com os demais servidores públicos. Todos e todas estão convidados!

Manoel Fernandes
Diretor do 22° Núcleo do CPERS/Sindicato

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