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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nota do CPERS/Sindicato sobre pesquisa divulgada pelo Governo Yeda


O CPERS/Sindicato não reconhece a pesquisa divulgada no final da manhã desta terça-feira, dia 25, pelo Governo do Estado sobre as carreiras dos servidores públicos. Uma pesquisa que não tem metodologia científica clara e que, portanto, peca por falta de idoneidade. Vejamos:

1. A pesquisa parte do pressuposto de que colocar um determinado número de pessoas numa sala fechada para ouvir “especialistas” identificados com o governo e depois responder um questionário tem validade e respaldo social. Isso tem outro nome: manipulação;

2. Nas diversas apresentações daquele que, na visão do governo, seria o novo plano de carreira do magistério, tem sido duramente criticado pela comunidade escolar. Na análise de diretores de escola, as apresentações não apontam melhorias na qualidade do ensino público. Por exemplo: a seleção de professores por área, quando na verdade, a sua formação é específica, por disciplina;

3. Preocupa também a forma como estas propostas foram colocadas, pois o governo afirma ter feito um amplo debate com a comunidade. Não foi isso o que aconteceu. Em reuniões com direções de escola não houve espaço para discussões e muito menos questionamentos. Além disso, o questionário entregue nas reuniões continha questões objetivas incluindo temas que não dizem respeito à carreira, que posteriormente poderão ser tabuladas visando mascarar a real posição da categoria em relação às mudanças no novo plano;

4. O CPERS/Sindicato, que representa a maior categoria do funcionalismo público gaúcho, tem um abaixo-assinado contrário a qualquer alteração no Plano de Carreira do Magistério que supera 30 mil assinaturas, portanto com mais representatividade que uma pesquisa feita com um público seleto, escolhido a dedo por quem quer forçar uma situação que não existe. Isso tem nome: enganação;

5. Acuado por denúncias de corrupção, alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa e de no mínimo dois pedidos de impeachment, o Governo do Estado persegue insistentemente a divulgação de fatos positivos, invariavelmente atropelados por fatos negativos. E essa é mais uma agenda que não tem respaldo da população gaúcha, muito menos do funcionalismo.

Folha Online faz pesquisa sobre o afastamento de Yeda


Enquete que está sendo realizada pelo site da Folha Online (www.folhaonline.com.br) pergunta se a governadora Yeda Crusius (PSDB) deveria ser afastada do cargo enquanto são apuradas as denúncias contra ela e seu governo. A ampla maioria entende que ela deve deixar o cargo.

Embora reflita apenas a opinião dos leitores da Folha Online, a pesquisa é uma boa amostra do que pensa a sociedade sobre o tema. Setenta por cento dos internautas entendem que ela deve ser afastada. Já 30% entendem que não. Até às 14h30 desta quarta-feira 25 o site tinha registrado 23.120 votos, sendo 16.282 pelo sim e 6.838 pelo não.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Publicado em www.cpers.com.br


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nota do PSTU- RS ASSASSINATO DE MILITANTE DO MST

Diante dos graves acontecimentos ocorridos nesta manhã, no município de São Gabriel, o PSTU vem a público responsabilizar o governo Yeda pelo assassinato do companheiro sem terra. O governo Yeda é duplamente responsável, pois além de ser a chefe maior da BM e, portanto, responsável pela sua ação, é um governo que não assentou nenhuma família e trata os movimentos sociais como criminosos.
Mas, além da Governadora Yeda, também somos obrigados a responsabilizar o Governo Lula por não ter feito sequer os assentamentos que tinha se comprometido em fazer. Ao não realizar a reforma agrária o governo Lula deixa os sem terras a mercê de jagunços do latifúndio e até mesmo de governos corruptos e criminosos como o de Yeda no RS.
Nos solidarizamos com os lutadores do MST que bravamente seguem lutando contra o latifúndio e pela reforma agrária. Em particular nos solidarizamos com os cerca de 300 homens, mulheres e crianças que estavam no acampamento dentro da Southall, os quais, com todo o direito, se organizaram para resistir à ação de despejo emitida pela justiça, a mesma que absolve os corruptos e poderosos, mas é implacável contra os que lutam por uma vida melhor.
Repudiamos a violência policial utilizada para proteger uma fazenda que já deveria ter sido desapropriada. Todo o aparato policial montado, e que resultou no assassinato, infelizmente não vemos no combate ao crime organizado e muito menos aos políticos corruptos.
Companheiro Elton, neste momento doloroso o que podemos lhe garantir é que sua luta não foi em vão. A melhor maneira que temos para homenageá-lo é seguir firme na luta pela reforma agrária e pela justiça social que só será conquistada com a união dos explorados e o combate implacável aos poderosos. Companheiro Elton, presente.

REFORMA AGRÁRIA JÁ !
DESAPROPRIAÇÃO SEM INDENIZAÇÃO!
SOLIDARIEDADE AOS QUE FORAM VIOLENTAMENTE DESPEJADOS DA FAZENDA SOUTHALL.
OCUPAR, RESISITIR E PRODUZIR TAMBÉM É NOSSO LEMA.

Direção Estadual do PSTU-RS

Liminar suspende aulas no Sul do estado


Concedida ontem pela Justiça, a liminar que suspende as aulas da rede estadual de seis municípios da Região Sul confronta a posição sustentada pela Secretaria Estadual de Saúde, de que o número de gaúchos infectados pela gripe A tem diminuído. A nova determinação atinge Pelotas, Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro Redondo, Turuçu e Piratini e eleva para pelo menos 200 mil a quantidade de alunos sem aula na região.

Nos seis municípios, as aulas da rede estadual serão retomadas somente em 1º de setembro. Em outras três cidades – Canguçu, Santa Vitória do Palmar e Chuí –, a Justiça já havia determinado a suspensão.

A interferência judicial no caso – solicitada por 23 prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) – causa polêmica. Temendo a disseminação do vírus, os prefeitos decidiram, por unanimidade, não retornar às aulas da rede municipal na segunda-feira. Para eles, a medida é uma ação preventiva.


Prefeitos suspenderam transporte escolar

Sem o apoio da rede estadual, a Azonasul suspendeu o fornecimento do transporte escolar durante o recesso municipal.

– Nossos hospitais apresentam superlotação. Podemos perder vidas – disse o presidente da Azonasul, José Sidney Nunes de Almeida.

A decisão é baseada em um estudo feito pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O documento mostra que, em Pelotas, o pico de casos da nova gripe teve início no último domingo e se estende até o dia 29 de agosto. O município tem 36 pessoas internadas com suspeita da nova gripe – seis delas são crianças – e oito mortes sem confirmação de causa.

Segundo a professora Anaclaudia Fassa, do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFPel, as projeções estão fundamentadas no comportamento do vírus em duas cidades da Serra, onde o pico da contaminação já teria sido alcançado: Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Pela comparação, foi possível perceber que, em Pelotas, os casos de gripe A tiveram início cinco semanas após Caxias e uma semana após Bento.

O secretário estadual de Saúde, Osmar Terra, disse ontem, por meio de um assessor, que respeitará a decisão, mas não concorda com a atitude. Ele contesta o estudo da UFPel e afirma que não há motivo para prolongar as férias.

Sâmia Frantz, de Zero Hora

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Saga dos professores



Juremir Machado da Silva

Cada país com os seus (maus) costumes. Na França, as manifestações de jovens quase nunca acontecem sem a queima de, pelo menos, uns 500 carros. Há quem desconfie até de um patrocínio da indústria automobilística para renovação da frota. Ou, ao menos, dos vendedores de carros usados. As seguradoras, em princípio, não gostam dessas manifestações de hostilidade aos veículos. Mas já teriam inventado um seguro mais caro incluindo catástrofes estudantis. Os agricultores franceses também gostam de queimar. É uma velha tradição nacional. Queimam prefeituras. Mas poupam os prefeitos. É verdade que os mais radicais gostariam de uma inversão. O que seria melhor no Brasil: queimar o Senado ou os senadores?

Não existe democracia sem caos, confusão, entropia. A democracia é o sistema do dissenso. Na verdade, a democracia é um equilíbrio instável de ordem e desordem. Em alguns momentos, a desordem é mais importante do que a ordem. Tudo, claro, depende do grau de ordem e desordem. A vida dos professores, no Rio Grande do Sul, não tem sido fácil. O papel de um professor de ensino fundamental ou médio é decisivo. Completa a educação familiar. Ou a substitui. É uma categoria que ganha pouco para desempenhar um papel fundamental na vida de uma pessoa. Nos últimos anos, os conservadores conquistaram o monopólio do insulto na mídia. Os professores passaram a ser tratados até como vagabundos. Os governos neoliberais responsabilizam os professores e demais funcionários públicos pelo desajustes financeiros da máquina estatal.

O magistério gaúcho, liderado pelo Cpers, volta e meia precisa sair às ruas para se defender. No caso, a melhor defesa acaba sendo o ataque. Um sindicato é um organismo político. Não pode mentir por ideologia. Mas não pode se restringir a pedir aumento salarial, sonho ideológico da direita. Os professores gaúchos, quando se manifestam, não queimam carros nem prefeituras. São quase pacatos. Insultam menos do que torcedores num estádio de futebol e muito menos do que os seus críticos.

Sejamos pateticamente francos: a sociedade e os governos ao longo do tempo no Rio Grande do Sul têm ignorado os professores. A sociedade quer boa educação, qualidade de ensino, mestres dedicados, escolas de Primeiro Mundo. Mas quer também pagar pouco. Ou quase nada. Exige que das escolas saiam jovens críticos, mas gostaria que os professores não se comportassem política e criticamente.

As greves dos professores franceses podem durar meses e dobram governos. É coisa de nação atrasada, subdesenvolvida e pobre. Um país rico como o Brasil pode se dar o luxo de maltratar seus professores e de não mudar seu modelo de investimento para melhorar realmente a vida dos que se dedicam a educar os filhos dos outros. É por isso que famílias não sonham mais em manter os filhos na escola. Querem é que eles entrem em escolinhas. De futebol. Ser mãe era padecer no paraíso. Ser professor é padecer no Rio Grande. Por aqui, melhorar o Estado significa piorar as condições de vida do magistério.

Juremir Machado da Silva é jornalista e professor

Artigo publicado no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, edição do dia 15 de agosto de 2009

domingo, 16 de agosto de 2009

Sensibilidade Poética de uma Companheira de Lutas

A FRENTE

É urgente viver a vida,
vamos fazer o amanhã
caminhantes da avenida
chega de promessas vãs.
Formar correntes de amor
engrossar nossas fileiras,
nosso peito conhece a dor
dos governos traiçoeiros.

Ajudam o time contrário,
diminuem nossos salários.
O patrão sempre mais rico
e o trabalhador no sufoco.

Queremos alternativas
candidatos mais expressivos.
Chega de gente safada.
esta direita corrupta,
esta esquerda de fakes
que assalta nosso país.
Ergamos com nossos corpos
uma frente de resistência
Com forças unidas na luta
Ahh, antes que eu esqueça;
Fora Sarney !
Fora Yeda !
Companheiros não esmoreçam

Gladis Deble Bagé/RS

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dia Nacional de Lutas pede o impeachment de Yeda em Porto Alegre


Com um forte aparato policial, cerca de 3 mil manifestantes marcharam pela capital gaúcha pedindo o impeachment do atual governo do estado, o qual, após as denúncias feitas pelo MP na última semana, não tem legitimidade para governar o Rio Grande do Sul.

Os ônibus oriundos dos diversos municípios do estado foram revistados ao chegarem à capital e escoltados pela Brigada Militar até a frente do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, onde se concentrou o Fórum dos Servidores Públicos.


Inúmeras faixas, carregadas por professores, estudantes e outras categorias profissionais, pediam o impeachment de Yeda e Feijó e novas eleições imediatamente.


Os servidores conduziram, algemados, nove bonecos em tamanho natural, representando os nove indiciados pelo MPF, até o Palácio da Polícia.

Ao final do ato público, em frente ao Palácio Piratini, a juventude do MTD apresentou um teatro simulando o dia-a-dia do povo que trabalha e recebe o mínimo dos serviços públicos, enquanto os governantes e a mídia fazem pouco caso de seus problemas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ATO PÚBLICO "FORA YEDA"



Vamos às ruas! Somente a mobilização popular põe abaixo este governo corrupto!!!

Vamos à luta!!!

Todos ao ato 6ª feira!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Juíza nega afastamento de Yeda do cargo

A juíza Simone Barbisan Fortes, da 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria, rejeitou nesta segunda-feira o pedido do Ministério Público Federal para que a governadora Yeda Crusius seja afastada do cargo por improbidade administrativa.

Na decisão, a magistrada reforça: "A ação de improbidade é deveras complexa e, por isso, fica difícil aferir, de plano, a suficiência de elementos que levem a concluir pela necessidade de afastamento da Governadora do Estado de seu cargo. Destarte, cotejando os elementos acostados pelo MPF, com os reflexos práticos que tal decisão traria à sociedade, não entendo razoável o afastamento solicitado".


http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/08/10/juiza+nega+afastamento+de+yeda+do+cargo+7795973.html

Fora Yeda: novas eleições já!


A entrevista coletiva com os procuradores da Justiça Federal do Rio Grande do Sul é uma demonstração categórica de que todas as denúncias feitas pelos servidores públicos e partidos de oposição eram verdadeiras. As revelações que vieram a público na quarta-feira, 5 de julho, mostram que existe uma quadrilha à frente do governo estadual, saqueando cofres públicos e tratando de enriquecer com dinheiro do povo.

Foram indiciados, além da governadora Yeda Crusius (PSDB), Carlos Crusius, seu ex-marido , os deputados estaduais Luiz Fernando Záchia (PMDB) e Frederico Antunes (PP). Também estão na lista o vice-presidente do Banrisul, o presidente do Tribunal de Contas do Estado e mais dois assessores de Yeda, totalizando nove chefes políticos, ou melhor, chefes da gang que tomou conta do estado nos últimos anos.

O Rio Grande do Sul vive, neste momento, a mais grave crise política dos últimos tempos. A comprovação feita pelo Ministério Público Federal abre um novo e importante capítulo da batalha pelo fim deste governo neoliberal ortodoxo que ataca os servidores e os serviços públicos, corta verbas das áreas sociais e usa os cofres públicos para o benefício pessoal e de um setor empresarial aliado.

O pronunciamento da Justiça e seu teor é produto de uma grande campanha feita durante todo o ano de 2009, que teve um primeiro round em 2008, quando foram descobertos desvios milionários no Detran. Na ocasião, apesar da CPI e dos processos jurídicos, a quase totalidade dos partidos manteve o apoio ao governo tucano.

A continuidade da luta contra os ataques na educação permitiu repercutir para toda a sociedade brasileira a necessidade de derrotar Yeda, um governo que, além de estar enlameado até o pescoço em denúncias de corrupção, ameaçava destruir a educação e os serviços públicos.

Eles são todos Yeda
As revelações feitas pelo Ministério Público Federal confirmam o envolvimento dos grandes partidos tradicionais e que deputados eleitos se beneficiaram do esquema. O PMDB e o PP são os partidos da burguesia com maior representatividade estadual e com mais prefeitos e vereadores. Esses partidos não apoiaram a criação da CPI, pois estavam comprometidos. Também são contra o fim do governo, pois isso atacaria seus próprios interesses. Confirmam também que o próprio vice, Paulo Feijó (DEM), não tem nenhuma legitimidade para continuar, pois foi eleito pelo esquema do caixa-dois e conviveu com todo este emaranhado de corrupção antes, durante e depois da eleição.

CPI agora favorece o governo
Já houve uma CPI do Detran em 2008 que não resultou em nenhuma medida concreta. Além do mais, todos os fatos que precisavam ser investigados já foram pelo Ministério Público Federal e, mesmo antes, já haviam sido denunciados por servidores e partidos de oposição. Não faz mais sentido nenhum criar uma CPI na Assembleia Legislativa para dar tempo ao governo. Uma CPI agora só serviria para o governo adiar a queda e continuarem os ataques aos servidores e à população gaúcha, além de continuarem saqueando os cofres públicos.

Não se pode aceitar que o PT continue querendo uma CPI. Se já era questionável antes das revelações desta quarta, agora seria claramente fazer o jogo do governo tucano para prolongar o mandato até o final. Os servidores e trabalhadores não podem suportar mais um ano deste governo que está desmontando os serviços públicos e roubando o pouco dinheiro que os cofres públicos ainda têm depois das sonegações dos grandes empresários e das isenções promovidas pelo governo a estes senhores.

Intensificar as mobilizações
Não vai ser a Justiça pura e simplesmente que irá afastar e punir estes envolvidos. Também não será a Assembleia Legislativa que poderá fazer justiça e votar o impeachment. Tanto a Justiça quanto os deputados estão comprometidos com os políticos tradicionais, com o jogo do toma-lá-da-cá da política. Os patrões têm como controlar a Justiça e os deputados, mas têm medo das lutas do povo, pois são estas que podem acabar com todo este mar de lama.

Agora, é necessário ampliar as mobilizações para acabar com este governo e obrigar a convocação de novas eleições. Só a permanente denúncia do governo e das tentativas de acordo entre eles pode fazer com que se mantenha o clima da necessidade de acabar logo com este governo.

A luta dos servidores públicos e estudantes deve continuar, mas deve se estender aos demais trabalhadores para obrigar a burguesia a votar o fim do governo e chamar novas eleições. Se não houver mais luta, tudo pode acabar como em 2008, sem qualquer consequência prática. É preciso aumentar os protestos para sepultar o governo Yeda e evitar que tudo se resuma a um grande jogo eleitoral para 2010. Se não se ampliarem as mobilizações, é possível de que aconteça a mesma coisa que está acontecendo em Brasília com Sarney, ou seja, nada.

As próximas mobilizações serão decisivas para definir o fim do governo Yeda. Os trabalhadores devem dar a resposta nas ruas a todas as roubalheiras dessa quadrilha que ainda permanece no Piratini. Portanto, é hora de construir poderosas manifestações populares. O próximo desafio será o dia 14 de agosto, que deverá ser um momento forte da nova fase da luta do movimento pelo “Fora Yeda”.


Todos às ruas!

Fora Yeda já!

Novas eleições imediatas!

Cadeia para Yeda e sua quadrilha!

Confisco dos bens de todos os corruptos!

Fim dos ataques aos trabalhadores e aos serviços públicos!

Por um governo socialista dos trabalhadores!
Direção Estadual do PSTU/RS

PSTU Porto Alegre - Fone 051 3024.3486 - Sede Rua General Portinho, 243 - Centro.

sábado, 8 de agosto de 2009

Quadrilha no Piratini? Simom e o "velho MDB" devem explicações ao povo gaúcho


Essa foto merece ser repetida pelo simbolismo que ela carrega. Simbolismo que ajuda a entender a natureza política da crise que se abateu sobre o Rio Grande do Sul. Sim, porque não é o Palácio Piratini e a governadora Yeda Crusius que foram atingidos, mas sim o Estado e o seu povo. A revelação dos áudios das conversas de Lair Ferst com Marcelo Cavalcante e de uma parte da denúncia do Ministério Público Federal não trazem nenhum fato novo, poderá dizer alguém. Revelam, na verdade, o que muita gente já sabia e vinha denunciando: há uma organização criminosa, uma quadrilha instalada na estrutura do Estado. E essa quadrilha, além dos acusados de integrá-la diretamente, tem seus aliados e padrinhos políticos. Pelo valor que atribui à sua própria biografia, pelos preceitos éticos que diz seguir, o senador Pedro Simon (PMDB) tem muito o que dizer à sociedade gaúcha. E o seu PMDB, o “velho MDB” como gosta de dizer o senador, também. Afinal de contas, nesta e em outras investigações da Operação Rodin e Solidária pesam graves denúncias sobre importantes lideranças do partido no RS, como Eliseu Padilha, Luis Fernando Zachia, Alceu Moreira e Marco Alba.

O senador Simon e o “velho MDB” devem explicações, não só pela sustentação política dada ao grupo acusado agora de formar uma organização criminosa dentro do Piratini, mas também fato de que parte importante das ações criminosas, segundo as investigações já divulgadas, iniciaram no governo de Germano Rigotto, cujo secretário de Segurança, José Otávio Germano (PP) é peça chave em todo esse processo. O sr. Germano Rigotto, cantado em prosa e verso como “pacificador” do Rio Grande do Sul também deve explicações. E muitas. Há ainda um capítulo midiático a ser explicado em toda essa história. A imensa maioria dos meios de comunicação do Estado guardou total silêncio em relação ao trecho da denúncia do MPF na Operação Rodin que falava da existência de um “braço midiático” na fraude, de jornalistas e veículos que recebiam recursos para defender interesses do grupo acusado de formação de quadrilha. O silêncio sobre esse tema traz consigo um lamentável véu de suspeita que recai igualmente sobre inocentes e culpados.

O senador Simon e o “velho MDB” seguirão abraçados com Yeda? Qual o sentido deste abraço cujo futuro é cada vez mais improvável? Uma política de redução de danos, talvez, trabalhando para impedir que a CPI aprofunde as investigações sobre as conexões entre as operações Rodin e Solidária? Não há aqui nenhuma obsessão persecutória em relação à figura de Simon. A ênfase em sua atuação (e em suas omissões) deve-se ao fato de que ele é um dos principais dirigentes políticos do grupo acusado hoje de envolvimento com ações criminosas no aparelho do Estado. Invocar aos gritos a própria biografia é um discurso absolutamente insuficiente e hipócrita. O tema, aqui, é o da responsabilidade política pelas próprias decisões.

Mas neste cenário sombrio em que foi o mergulhado o orgulhoso Rio Grande do Sul, há um fato positivo: há instituições republicanas que estão funcionando como deveriam. O impacto desse trabalho é diretamente proporcional ao tamanho do grupo político acusado de formar uma quadrilha para assaltar os cofres do Estado. Há outras instituições que devem seguir esse exemplo. Uma delas é a Assembléia Legislativa. Outra é o Tribunal de Contas. Não será tarefa fácil, pois muitos dos acusados lutarão com unhas e dentes para sobreviver politicamente.

Há, é claro, a possibilidade de que todas essas denúncias sejam inverídicas, que todos os acusados sejam inocentes, que as instituições investigatórias sejam irresponsáveis e dementes, que a governadora Yeda Crusius e os seus estejam sendo vítimas de uma grande armação. O problema é que a realidade conspira contra essa possibilidade. A cada dia, fatos velhos, novos e novíssimos batem à nossa porta e apontam sempre na mesma direção: uma organização criminosa tomou de assalto o Estado do Rio Grande do Sul.

Aug 8th, 2009
by Marco Aurélio Weissheimer.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Fórum dos Servidores cobra o afastamento imediato de Yeda

O Fórum dos Servidores Públicos Estaduais protocolou no início da tarde desta quinta-feira, 6, na Assembleia Legislativa, pedido de aditamento de apuração de crime de responsabilidade da governadora Yeda Crusius (PSDB). O Fórum vai reforçar a necessidade de o Legislativo instaurar o processo de impeachment da atual chefe do Executivo que se encontra na casa.

A entrega do documento à Assembleia Legislativa foi acompanhada de uma concentração, na Praça da Matriz, organizada pelas dez entidades que integram o Fórum. O movimento começou às 13 horas.

Para o Fórum, o ajuizamento de ação de improbidade administrativa contra a governadora e de outros oito réus junto à 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS) é o que faltava para que a Assembleia encaminhe o pedido de afastamento de Yeda. Até o momento são dois os pedidos, um do Fórum e outro do PSOL.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

“O povo tem direito à verdade”

Quando, em 5 de março deste ano, o blog www.rsurgente.org apresentou uma catastrófica previsão do tempo na política gaúcha, é porque já naquele momento estava formada a convicção de que a máfia que roubara 44 milhões do Detran, havia deixado rastros muito salientes pelo caminho.

Precisamente às 15h52min do dia 5 de agosto, o procurador federal Fredi Wagner se encarregou de comprovar aquela previsão: Yeda Rorato Crusius foi formalmente acusada de ter participado do roubo do Detran. Por razões de sigilo jurídico, o procurador não disse se Yeda operou a fraude, se ela intermediou a fraude, ou se ela ficou com dinheiro da fraude. Mas uma, ou duas, ou três dessas coisas, isso ela fez, afirmou o procurador que, por isso, pediu à Justiça que decrete o afastamento da governadora do cargo.

Nunca, antes, na história política do Rio Grande do Sul, houve qualquer coisa parecida. É a maior crise institucional de que se tem notícia no Estado. E não só porque a governadora é ré de uma ação de improbidade. Mas, também, porque seu marido, Carlos Crusius, é acusado da mesma coisa. E não só ele. Ainda o ex-Secretário Geral de Governo de Yeda, Delson Martini. E o ex-Chefe da Casa Civil de Yeda e ex-presidente do PMDB de Porto Alegre, deputado Luiz Fernando Zachia. E dois ex-presidentes da Assembleia Legislativa, deputados do PP, José Otávio Germano e Frederido Antunes, todos da base aliada da governadora. Como se não bastasse, também o ex-tesoureiro de campanha de Yeda, Rubens Bordini que hoje ocupa a vice-presidência do Banrisul no governo dela e a assessora mais próxima da governadora, seu braço-direito, Walna Vilarins Meneses foram formalmente acusados.

Toda esta gente está acusada oficialmente de ter mandado às favas a integridade, a honestidade, a honradez, a retidão e a justiça. Sim, ser probo é ser isto: íntegro, honesto, reto e justo. E a acusação que pesa sobre eles é de Improbidade. O tempo, definitivamente, fechou. E aqueles gaúchos que, por ventura, se sentirem envergonhados por tudo o que está acontecendo, que lembrem das palavras do procurador Ivan Marx ao justificar a ação do Ministério Público: “O povo tem direito à verdade. E que a impressão não seja de desamparo, mas de um Estado melhor”.

Por Maneco, no blog www.urgente.org

Os nove denunciados na ação de improbidade pelo Ministério Público Federal gaúcho

Carlos Crusius, ex-marido da governadora
Professor aposentado da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Até janeiro deste ano ele presidiu o Conselho de Comunicação do governo Yeda Crusius (PSDB). Após um desentendimento público entre a governadora e o ex-marido, o órgão foi extinto. É diretor do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB. É o terceiro caso ostensivo de situação conflitante vivenciada por casal governante.

O ex-governador Synval Guazzelli separou-se de sua mulher, a então deputada estadual Ecléa (PMDB), quando era vice-governador de Pedro Simon e vivia em Brasilia (Ecléa convocou a imprensa para declarar que, a partir daquele instante passava a se chamar “Fernandes”); e o ex-governador Alceu Collares nomeou sua mulher Neusa Canabarro secretária de Educação e pagou alto preço por isso;

Delson Martini, ex-secretário-geral de Governo
Ex-aluno, amigo íntimo da governadora Yeda Crusius e filiado ao PSDB, o economista trabalhou com ela no Ministério do Planejamento, durante o governo Itamar Franco, quando Yeda foi ministra por indicação de Pedro Simon; Delson Martini foi diretor administrativo-financeiro do Grupo Hospitalar Conceição durante o governo Fernando Henrique Cardoso; no início do atual governo, assumiu a presidência da CEEE e, em seguida, a Secretaria-Geral de Governo;

Frederico Cadori Antunes, deputado estadual (PP)
Formado em Agronomia, iniciou a carreira política como vereador em Uruguaiana; é deputado estadual e presidiu a Assembléia do Rio Grande do Sul no primeiro ano da atual legislatura, tendo como seu chefe de gabinete Luis Carlos Leivas Melo, o Melinho (PMDB), ex-chefe de gabinete do ex-governador Germano Rigotto (PMDB); Frederico foi secretário de Obras no governo Germano Rigotto, e era um dos assíduos visitantes de Antonio Dorneu Maciel (réu no processo penal da Operação Rodin) no flat em que este morava na Avenida Independência, em Porto Alegre;

João Luiz Vargas, ex-deputado pelo PDT e presidente do Tribunal de Contas do Estado
O presidente do Tribunal de Contas do Estado é investigado formalmente pela Polícia Federal e Ministério Público Federal com autorização do Superior Tribunal de Justiça; esteve envolvido na Operação Rodin, que apurou a fraude que desviou mais de 44 milhões de reais do Detran gaúcho; mantém estreitas ligações com José Fernandes, dono da Pensant (empresa mãe na fraude do Detran), consultoria na qual teve participação; há uma enorme quantidade de informações circulando em Porto Alegre e em todo o Estado sobre venda de pareceres em processos no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (é examinado um parecer que permitiu reintegrações de funcionários demitidos da administração indireta durante o governo Olívio Dutra, o que ocorreu no final do governo Germano Rigotto); João Luiz Vargas foi deputado estadual pelo PDT e ex-presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, assim como Frederico Antunes (PP);

José Otávio Germano, deputado federal do PP
José Otávio Germano começou sua carreira política elegendo-se vereador em Cachoeira do Sul, em 1988; dois anos mais tarde elegeu-se deputado estadual e já estreou na Assembléia Legislativa gaúcha sendo apresentado como um dos mais promissores políticos da então jovem safra, especialmente por ser filho de Otávio Germano, velha liderança da antiga Arena; destacou-se na Constituinte gaúcha e também por ter sido um dos primeiros aprovados, junto com o atual deputado federal Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho (PMDB), em um polêmico concurso para delegado da Polícia Civil gaúcha, anulado pelo então governador Alceu Collares (PDT) pelas fortes suspeitas de fraude e de venda de gabaritos; seu nome surgiu com força na Operação Rodin, mas havia escapado de indiciamento, apesar de sua fortíssima vinculação com dois ex-presidentes da autarquia que são réus na ação penal, Ubiratan dos Santos e Flávio Vaz Neto; é conhecido também pelo apelido de “Fala Chefia”, modo como se referia nas ligações telefônicas interceptadas com um dos principais personagens da Operação Rodin, Antonio Dorneu Maciel; foi secretário dos Transportes de 1997 a 1998 e da Segurança Pública de 2003 a 2006, no governo Germano Rigotto (PMDB), quando teve o comando do Detran;

Luiz Fernando Záchia, deputado estadual do PMDB
Ex-presidente da Assembléia Legislativa, ex-chefe da Casa Civil, ex-secretário de Relações Internacionais e Desenvolvimento, Luiz Fernando Zachia, assim como José Otávio Germano, escapou por um ano da Operação Rodin, agora sendo alcançado; ele foi responsável pela nomeação, durante o governo Germano Rigotto (PMDB), do diretor financeiro do Detran gaúcho, Hermínio Bittencourt, réu na ação penal da Operação Rodin, que tramita na 3ª Vara Federal Criminal em Santa Maria: nenhum dinheiro saía ou entrava no Detran sem passar pela mão de Hermínio, velho personagem ligado à carreira política de Zachia, desde quando ele era apenas um dirigente do Internacional, e depois como vereador na Câmara Municipal de Porto Alegre, onde Zachia foi presidente no ano de 2001; Zachia também foi denunciado, pelo lobista Lair Ferst, de receber “mensalão” da empresa Engebras (que cuida dos pardais nas estradas gaúchas) de 100 mil reais (seu colega de bancada, deputado estadual Alexandre Postal, do PMDB, também ex-secretário estadual de Transportes no governo Rigotto, foi acusado no mesmo documento de Lair Ferst de receber “mensalão” da Engebras no valor mensal de 150 mil reais); a família Zachia demonstra uma grande atração pelo Detran, a ponto de sua filha, Fernanda Zachia, ter feito concurso para a autarquia, passando entre os dez primeiros colocados; durante sua gestão como presidente da Assembléia Legislativa gaúcha, Zachia montou um polêmico projeto de comunicação chamado “Pacto pelo Rio Grande”, tendo sido gerenciado pela empresa Pensant, de José Fernandes (considerado um dos cabeças da fraude do Detran), pelo ex-deputado estadual Cesar Busatto (PPS) e pelo jornalista José Barrionuevo;

Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul indicado pelo PSDB
Foi aluno do casal Crusius na Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; é ligado ao PSDB, trabalhou no Grupo Hospitalar Conceição como assistente da direção e atualmente é vice-presidente do Banrisul; foi tesoureiro da campanha da governadora Yeda Crusius;

Yeda Crusius (PSDB), governadora do Estado
Formada em Economia pela Universidade de São Paulo, Yeda Crusius se mudou para Porto Alegre em 1970, após se casar com o também economista Carlos Augusto Crusius; lecionou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde ocupou cargos de chefia e coordenação, além de ter sido diretora da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS; começou sua carreira política em 1990, quando ingressou no PSDB; durante o governo de Itamar Franco, em 1993, foi ministra do Planejamento; foi deputada federal e concorreu à prefeitura de Porto Alegre duas vezes;

Walna Vilarins Meneses, assessora da governadora
É assessora de confiança de Yeda Crusius há cerca de 15 anos; ela a herdou do gabinete do ex-deputado federal Luiz Roberto Andrade Ponte, também ex-ministro chefe da Casa Civil.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Somente o impeachment de Yeda salva o Rio Grande

O ajuizamento de ação de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius (PSDB) e de outros oito réus junto à 3ª Vara da Fazenda Pública de Santa Maria (RS), encaminhado nesta quarta-feira 5 pelo Ministério Público Federal, é o que faltava para que a Assembleia Legislativa encaminhe o pedido de afastamento da atual chefe do Executivo gaúcho. Além do pedido de afastamento, o órgão pede também a indisponibilidade dos bens dos acusados.

As denúncias apresentadas pelo MPF reafirmam aquilo que o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais – formado por dez entidades de servidores – vinha denunciando desde o final do ano passado. Os movimentos do Fórum pelo afastamento de Yeda começaram com a campanha “Essa é a face da corrupção” e teve sequência com a campanha “Empurra que ela cai”.

Comprometidas com a sociedade gaúcha, as entidades que integram o Fórum sempre fizeram questão de denunciar que o Rio Grande do Sul estava diante de um governo envolvido em corrupção e, portanto, sem legitimidade para continuar. Por se protagonista de um movimento que exigia o impedimento da governadora, muitas vezes o Fórum foi atacado. Mas nunca deixou de lutar contra os atos de improbidade praticados pelo governo.

A partir desta quinta-feira 6 o Fórum volta suas baterias para a Assembleia Legislativa. Vai cobrar a responsabilidade de cada um dos parlamentares com a sociedade. O Legislativo deve fazer valer o seu papel e instalar imediatamente o processo de impeachment a governadora.

Os outros citados na ação são Carlos Crusius, marido de Yeda; José Otávio Germano, deputado federal e secretário de Segurança do RS entre 2003 e 2006, a quem o Detran estava vinculado quando a fraude começou; João Luiz Vargas, presidente do Tribunal de Contas do Estado; Luiz Fernando Záchia, deputado estadual e chefe da Casa Civil na época da denúncia; Frederico Antunes, deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa; Delson Martini, ex-secretário-geral de governo; Walna Meneses, assessora da governadora; e Rubens Bordini, tesoureiro da campanha de Yeda.

Publicado em www.cpers.com.br
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

Ministério Público Federal pede afastamento de Yeda

O Ministério Público Federal anunciou hoje que vai mover ação de improbidade administrativa contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB); seu marido, Carlos Crusius; a assessora do governo estadual Walna Menezes; o ex-secretário-geral de governo Delson Martini; o deputado federal José Otávio Germano (PP); os deputados estaduais Luiz Fernando Zachia (PMDB) e Frederico Antunes (PP); o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas; e o tesoureiro da campanha do PSDB ao governo do Estado em 2006, Rubens Bordini. A ação vai propor o afastamento temporário dos agentes públicos enquanto durar o processo e a perda dos cargos no julgamento. Também pedirá o bloqueio de bens ou valores que os acusados tenham auferido ilicitamente e seu ressarcimento aos cofres públicos.


Os promotores que compõem a força-tarefa que investiga desdobramentos da fraude que apurou desvios de R$ 44 milhões do Detran no final de 2007 não detalharam as acusações que farão contra a governadora e as outras pessoas relacionadas na ação alegando que há impedimentos legais para isso. Disseram, genericamente, que há irregularidades como enriquecimento ilícito ou dano ao erário público ou ferimento aos princípios da administração pública, sem indicar quais delas teriam sido praticadas por quais acusados.


Aliados de Yeda e deputados da oposição estranharam o comportamento adotado pela governadora nos últimos dias. Depois de uma semana em Canela, na Serra Gaúcha, ela voltou às atividades na segunda-feira, mas não compareceu à reunião de coordenação de governo que estava agendada. Ontem faltou a outro compromisso agendado, o lançamento da Expointer, ao meio-dia, e à noite viajou de novo para Canela.
Fonte: Agência Estado
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=21049834

Ministério Público Federal pede afastamento e bloqueio de bens de Yeda Crusius

O Ministério Público Federal protocolou hoje, junto a 3ª Vara Federal de Santa Maria, uma ação civil de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius (PSDB) e mais oito pessoas: Carlos Crusius (marido da governadora), deputado federal José Otávio Germano (PP), deputados estaduais Luiz Fernando Zachia (PMDB) e Frederico Antunes (PP), presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, Walna Villarins Meneses (assessora da governadora), Delson Martini (ex-secretário geral do governo estadual), Rubens Bordini (vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro da campanha de Yeda). Pesam sobre eles acusações de enriquecimento ilícito, dano ao erário e infração de princípios administrativos, crimes relacionados à fraude que desviou cerca de R$ 44 milhões do Detran gaúcho.

Entre outras coisas, a ação pede o afastamento dos denunciados que ocupam cargos públicos enquanto perdurar o processo, o bloqueio de bens dos mesmos, e a quebra de sigilo envolvendo as provas pertinentes ao processo. A ação civil de improbidade administrativa prevê as seguintes sanções: perda dos bens adquiridos ilicitamente, ressarcimento do prejuízo aos cofres públicos, perda do cargo ou função pública, suspensão dos direitos políticos por um período de 8 a 10 anos, pagamento de multa civil e proibição de contratação com o setor público.

Os procuradores que participaram da coletiva não apresentaram maiores detalhes sobre as acusações, destacando que isso só poderá ocorrer após a manifestação da Justiça Federal. Segundo o MP Federal, as acusações referem-se a uma segunda etapa das investigações em torno da fraude no Detran, com novos elementos relativos à destinação de dinheiro público para partidos e pressões exercidas por governos.

O caso está nas mãos da juíza Simone Barbisan Fortes, de Santa Maria, que notificará os denunciados para que apresentem sua defesa preliminar. A juíza decidirá também sobre o pedido de quebra de sigilo em torno das provas relativas ao processo. A ação do MP Federal tem mais de 30 volumes, com 1.200 páginas e 20 mil ligações telefônicas analisadas.

O MP Federal também confirmou que encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da República, relativa à casa que a governadora Yeda Crusius comprou logo após o segundo turno da campanha eleitoral de 2006. Além desta, há outras representações na PGR sobre o mesmo tema.

Fonte: www.rsurgente.org

Escola Pública - IDEIA SENSACIONAL!!!

Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas.
Senador Cristovam Buarque apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As consequências seriam as melhores possíveis.
Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.

SE VOCÊ CONCORDA COM A IDEIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.

Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA..

http://www.senado. gov.br/sf/ atividade/ Materia/detalhes .asp?p_cod_ mate=82166

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

Ação contra a governadora

A ação que os procuradores da República estão prestes a anunciar envolverá os nomes da governadora Yeda Crusius, do professor Carlos Crusius, dos deputados José Otávio Germano, Luiz Fernando Záchia, Frederico Antunes, do ex-secretário Delson Martini, da assessora da governadora Walna Vilarins Meneses, do diretor do Banrisul Rubens Bordini e do presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas.

Trata-se de uma ação civil de improbidade administrativa, com base na análise de documentos da Operação Rodin e de escutas de outras investigações, entre elas, a Operação Solidária.
Há 20 mil áudios e 30 volumes.

O Ministério Público Federal pede o bloqueio de bens, o afastamento do cargo, o levantamento do sigilo da investigação e a suspensão dos direitos políticos por oito a 10 anos de todos os denunciados. Também será pedido o ressarcimento de valores supostamente desviados dos cofres públicos.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Jornada Nacional de Luta

Está confirmada a realização no próximo dia 14, em Porto Alegre, da manifestação da Jornada Nacional de Luta contra a crise econômica e em defesa do emprego, construída de forma unitária pelas centrais sindicais. No Rio Grande do Sul, o ato também agregará o Fora Yeda.

A confirmação da data ocorreu em reunião da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) realizada na segunda-feira 3. Novo encontro agendado para quarta-feira vai definir o local e o horário da concentração.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato