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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

25 anos do 39º Núcleo


Nota de repúdio a mais uma ação do governo Yeda contra os lutadores populares do RS

Nesta quinta-feira, dia 29 de outubro, no final da tarde, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu panfletos, cartazes, chapas de impressão e dois computadores na sede da Federação Anarquista Gaúcha (FAG), e encaminhou os militantes presentes para a 17ª DP. Os advogados da FAG garantiram a liberação dos companheiros.

Em mais de uma frente de ação, tanto na capital quanto no interior, temos a felicidade de contar com estes companheiros para a luta anticapitalista unitária. De forma construtiva e respeitosa, temos tido a oportunidade de superar preconceitos infundados que separavam certos comunistas de certos anarquistas, construindo a unidade dos lutadores com perspectiva e prática classista e revolucionária.

Yeda Crusius decidiu mover uma ação por “injúria, calúnia e difamação”, em função de cartazes da FAG onde a governadora é responsabilizada pelo assassinato do sem-terra Elton Brum da Silva. A governadora, que recentemente se livrou de ser investigada por corrupção na Assembleia Legislativa (casa tão desmoralizada quanto o Executivo), decidiu agora ir à forra e retomar a sua campanha de criminalização das lutas e dos movimentos populares. Não bastassem os assassinatos de lideranças populares, cometidos pela Brigada Militar em sua gestão – do qual o caso do companheiro Elton é apenas o mais recente - , temos percebido uma mobilização crescente do aparelho repressor do Estado contra a nossa militância.

Em março deste ano, militantes do PCB, que realizavam atividade de solidariedade ao MST no interior do estado, foram abordados por policiais militares que os forçaram a entregar dados pessoais para um “cadastro de militantes e simpatizantes do MST no RS”. Como a Brigada Militar atua como força auxiliar do latifúndio e suas milícias, temos razões para nos mantermos alertas.

Ainda mais recentemente, agora neste mês de outubro, o nosso camarada Pedro Munhoz, cantor e compositor, sofreu duas sérias tentativas de intimidação. A primeira quando cantava em Alvorada com o grupo Teatro Mágico, e outra após a sua participação no ato-show Fora Yeda. Nas duas oportunidades Pedro declamou no palco o seu belo poema “Quando matam um sem-terra”, que deve incomodar bastante a governadora porque toca com propriedade em algumas feridas: debaixo de um capacete / Dá a ordem o Gabinete, / (…) quando matam um Sem Terra / outras batalhas se espera, / dois projetos em disputa. / Não se desiste da luta, / quando matam um Sem Terra.

Pedro não deixará de cantar e declamar sua poesia, como nós não deixaremos de lutar lado a lado com o MST, a FAG, e com todos aqueles que se colocam na luta revolucionária contra o capitalismo.

Conclamamos todos os lutadores da classe trabalhadora a dobrarem a vigilância e a multiplicarem a solidariedade.


29 de outubro de 2009,

Comissão Política Regional do PCB no RS

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Em defesa da Educação Pública Gaúcha

 
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A luta não pode parar...


Na manhã desta quinta feira, dia 29, um grupo de professores lotou o Plenarinho da AL, durante sessão da Comissão de Serviços Públicos que deveria analisar o projeto, de origem Executiva, que transforma o Piso Salarial em teto, rebaixando os salários dos educadores. Este projeto de lei é o mesmo que levou o magistério à greve no final de 2008.



Após saírem da Assembleia Legislativa, os educadores foram em caminhada até a frente do Centro Administrativo, onde está localizada a SEC. Lá, um número expressivo de professores aguardou, sob calor e sol forte, ser recebida na Secretaria de Educação e agendar reunião com o Secretário Ervino Deon. A pressão exercida pelos trabalhadores em educação resultou num encontro marcado para o dia 11 de novembro, às 17 horas, com o titular da pasta, a fim de discutir a pauta de reivindicações da categoria, a qual lhe foi entregue no início de outubro.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Vigília estadual tem local de concentração alterado

Amanhã, 29 de outubro, a Comissão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul reúne-se para discutir, entre outros pontos, o Projeto de Lei 284/2008, que fixa o valor do piso regional do magistério estadual, já debatido em 2008, e que está sendo reapresentado pelo Executivo.
Diante disso, e devido a necessidade de mobilização em defesa do Plano de Carreira do Magistério, foi alterada a concentração da vigília estadual: a concentração inicial será na Comissão de Serviços Públicos do Legislativo, às 9 horas.
Na Comissão de Constituição e Justiça, o projeto teve parecer favorável, inclusive com alguns deputados manifestando-se criticamente em relação ao Plano de Carreira do Magistério, o que deixa clara a intenção de encaminhar mudanças na carreira.
Após a reunião acontecerá uma caminhada até a Secretaria da educação, onde será reivindicada a retirada do Projeto de Lei 284/2008 da Assembleia Legislativa e que se encaminhe a efetiva negociação da Pauta de Reivindicações da categoria.
Deputados da Comissão de Serviços Públicos:
Fabiano Pereira – PT (Presidente) – fabiano.pereira@al.rs.gov.br
Stela Farias – PT- stela.farias@al.rs.gov.br
Alceu Moreira – PMDB – alceu.moreira@al.rs.gov.br
Gilberto Capoani – PMDB – gilberto.capoani@al.rs.gov.br
Frederico Antunes – PP – frederico.antunes@al.rs.gov.br
João Fischer – PP – joão.fischer@al.rs.gov.br
Paulo Brum – PSDB – paulo.brum@al.rs.gov.br
Pedro Pereira – PSDB – pedro.pereira@al.rs.gov.br
Paulo Azeredo – PDT – paulo.azeredo@al.rs.gov.br
Luis Augusto Lara – PTB – deputado.lara@al.rs.gov.br
Luciano Azevedo – PPS – luciano.azevedo@al.rs.gov.br
Carlos Gomes – PRB – carlos.gomes@al.rs.gov.br

Companheiro Evandro, para sempre presente!

Morreu no dia 26 de outubro, após um infarto fulminante, o companheiro Evandro Pinto, militante do PSTU e da Conlutas.
Evandro tinha 38 anos e dois filhos, Marvin e Sofia. Era professor de língua portuguesa das redes municipal e estadual de ensino de Belém, iniciou sua militância no movimento estudantil, onde fez parte do Centro Acadêmico de Letras da UFPA. Em 1996 ingressou no PSTU e a partir de 1999 passou a atuar na categoria de professores.
Durante sua participação no movimento foi diretor da subsede Belém do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará) e participou de inúmeras greves. Em 2005 numa duríssima greve contra o prefeito Duciomar Costa foi preso juntamente com outros ativistas numa manifestação em frente à prefeitura de Belém, o que lhe rendeu processo na justiça federal criminalizando-o juntamente com outros seis companheiros. É por esta e tantas outras lutas, pelo pai e grande companheiro que foi, que lembraremos sempre de Evandro.
Mas aqui não podemos deixar de dizer que o infarto fulminante que fez tombar nosso companheiro tem sido muito comum entre os trabalhadores da educação, que devido aos baixos salários acabam se submetendo a jornadas estafantes de trabalho para poder garantir o sustento da sua família.
A perda do camarada reafirma a nossa certeza de que temos que lutar ainda mais contra esse sistema de exploração, fome e miséria que é o capitalismo.
Companheiro Evandro. Presente!
Abel Ribeiro, da Direção do PSTU Belém

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Em São paulo, professores enfrentam truculência de Serra e Munhoz

Governador José Serra (PSDB) proibiu realização do Conselho Estadual de Representantes (CER) em ginásio poliesportivo. Reunião foi realizada ao ar livre. Qualquer semelhança com o que ocorre no RS, não é mera coincidência
O governo do estado de São Paulo fez de tudo para tentar desmobilizar os professores para que não acompanhassem a votação do Projeto de Lei Complementar 29/2009 na Assembleia Legislativa de São Paulo na semana passada. A truculência do governador José Serra começou na véspera. Ele interferiu diretamente na administração do Ginásio Mauro Pinheiro, determinando a proibição do local para que a APEOESP realizasse a reunião do Conselho Estadual de Representantes. O sindicato não se curvou. O CER aconteceu num dos bolsões de estacionamento da Assembleia Legislativa. Mesmo sob o sol forte, centenas de conselheiros compareceram e deliberaram a continuidade da luta.

A truculência continuou. O presidente do Legislativo paulista, Barros Munhoz (PSDB), determinou que a Polícia Militar cercasse o prédio da Assembleia, impedindo a entrada da maioria dos professores para acompanhar a votação no Plenário e no Auditório Franco Montoro, por telão. A tropa de choque chegou a postar-se na frente de uma das entradas, onde se concentrava a maioria dos professores. Os professores mais uma vez não se curvaram.

Os dois fatos só têm precedentes na ditadura militar, quando os trogloditas de plantão proibiam qualquer manifestação da sociedade civil organizada. Deputados de oposição protestaram em plenário contra o uso da Polícia Militar. Para Roberto Felício (PT), não havia a necessidade do aparato militar. “A manifestação é veemente, mas pacífica”. Carlos Giannazi (PSOL), afirmou que o uso da tropa de choque para intimidar os professores “não combina com a democracia desta Casa. É uma atitude que lembra os tempos da ditadura militar”. Antônio Mentor (PT) também repudiou o uso da força. “Repudio a forma como estão sendo tratados os professores, recebidos nas portas da Assembleia Legislativa pela tropa de choque”.


Fonte: Apeoesp

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Vigília cobrará respostas à pauta de reivindicações


Uma vigília na próxima quinta-feira, dia 29, às 10h, em Porto Alegre, vai cobrar da Secretaria da Educação respostas à pauta de reivindicações apresentada pelos trabalhadores estaduais da educação. A concentração será em frente à Secretaria - Av. Borges de Medeiros, 1501, Bairro Praia de Belas.
Apresentada pelo CPERS/Sindicato, a pauta reivindica: implantação do Piso Nacional como básico dos planos de carreira; manutenção dos planos de carreira do magistério e dos funcionários de escola; IPE e Previdência Pública, com gestão paritária e garantia de todos os direitos e benefícios; não ao Fundo Previdenciário e ao Fundo Complementar de Aposentadoria; Gestão Democrática com autonomia das escolas e dos seus projetos-político-pedagógicos; implantação imediata do 1/3 da hora atividade, conforme a lei do piso nacional; e manutenção do acordo de liberação dos dirigentes do sindicato.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pouca vergonha toma conta da AL gaúcha

Após inúmeras denúncias, o Ministério Público Federal acatou e encaminhou pedido de afastamento da governadora do RS, Yeda Crusius (PSDB). Na sequência, os deputados de oposição conseguiram as assinaturas necessárias para instalar a CPI da Corrupção – a qual previsivelmente não dará em nada. Porém, esperava-se, ao menos, uma encenação melhor, que não tem ocorrido. Dia 20 de outubro, a base governista aprovou o parecer da relatora da Comissão Especial do Impeachment, deputada Zilá Breitenbach (PSDB), que decidiu pelo arquivamento sem ter discutido, com os demais integrantes da comissão, os documentos que embasavam o pedido de afastamento.
A responsabilidade pelo arquivamento do processo de impeachment recai sobre os deputados e lideranças do PSDB, PMDB, PTB, PP e PPS decidiram cerrar fileiras, tanto na Comissão do Impeachment quanto na CPI da Corrupção para evitar que a Assembléia gaúcha seja um espaço de investigação das denúncias resultantes das operações Rodin e Solidária, que envolvem, segundo estimativa do Ministério Público Federal, um desvio de mais de 340 milhões de reais dos cofres públicos.

Em entrevista coletiva, concedida na quarta-feira, a governadora Yeda Crusius (PSDB) fez uma nova viagem ao mundo da ficção, chegando ao ridículo de afirmar que a transparência é uma das marcas de seu governo e que sempre procurou investigar as denúncias que pesam sobre ele. A CPI da Corrupção caminha com imensas dificuldades devido ao boicote promovido pelos deputados governistas.
Na ideia que tenta vender à população, a governadora diz apoiar as investigações. Na realidade, sua base parlamentar trabalha para impedir qualquer investigação. E Yeda posa de vítima, apoiada por uma pesada operação publicitária que despeja milhões de reais nos meios de comunicação do Rio Grande do Sul. Operação esta já questionada pelo Tribunal de Contas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Revista IstoÉ: o arrecadador de Yeda



Ministério Público acusa o deputado gaúcho José Germano de obter recursos ilegais para campanha eleitoral no Rio Grande do Sul e complica ainda mais a situação da governadora.

Na quarta-feira 14, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, recebeu uma boa notícia. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região excluiu seu nome da ação de improbidade administrativa para punir a máfia que desviou R$ 44 milhões do Detran. Réu na mesma ação, o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS) também comemorou, pois o TRF desbloqueou seus bens. O destino da governadora, porém, ainda está incerto. Um inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ao qual ISTOÉ teve acesso, pode complicar sua situação. A pedido do Ministério Público Federal (MPF), o STF investiga o envolvimento de José Germano com os desvios no Detran gaúcho. Os procuradores do Estado concluíram que José Germano, em troca do direito de nomear o diretor do Detran, ajudou Yeda a arrecadar recursos após a campanha.
Assim, ele continuou comandando as fraudes no órgão: "Surgiram novos elementos que indicam o envolvimento do deputado José Germano nas fraudes praticadas no Detran", conclui o procurador geral da República, Roberto Gurgel. O deputado José Germano foi indiciado no STF por crime contra a Lei de Licitações e peculato, o que pode somar uma pena de até 17 anos de cadeia.
O pedido de investigação criminal de José Germano foi encaminhado a Brasília pelo procurador da República gaúcho Alexandre Schneider. "Agora, é processo criminal", diz Schneider. Para sustentar o pedido, o procurador Roberto Gurgel diz que há indícios da prática de delitos pelo deputado, com base na ação penal que tramita na 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS), com 44 réus da chamada "máfia do Detran". Gurgel lembra que as investigações no Estado apontaram a participação de José Germano na fraude do Detran.
O dinheiro desviado do órgão foi destinado ao pagamento de propinas a agentes públicos, indica o MP. "O esquema de corrupção teve continuidade no governo da Yeda e todas as investigações corroboram a tese de que o deputado era um dos fortes articuladores da fraude", diz o líder da oposição na Assembleia, o deputado Elvino Bohn Gass (PT).
Os documentos, segundo o MP, provam que as fraudes foram possíveis graças à formação de uma "quadrilha criminosa", que lesou os cofres públicos gaúchos por cinco anos. No período em que o esquema mais desviou dinheiro, José Germano era secretário de Segurança Pública do Estado, no governo de Germano Rigotto (PMDB).De acordo com as informações levantadas pelo MP, José Germano fez um acordo com a governadora Yeda Crusius para continuar a escoar recursos do Detran em seu governo. A negociação envolvia a arrecadação de recursos junto a empresários para a campanha - antes e depois das eleições - em troca do direito de José Germano escolher novamente o presidente do órgão. José Germano indicou para o Detran Flávio Vaz Netto.


"O réu José Otávio Germano atuou diretamente como um dos principais mentores e beneficiários do megaesquema fraudulento", dizem os procuradores. O STF recebeu cópia dos depoimentos de um dos coordenadores de campanha de Yeda, o empresário Lair Ferst. Ele confirma que José Germano ajudou a arrecadar dinheiro para a governadora e, em retribuição, nomeou o presidente do Detran. As escutas mostram que José Germano recebia o dinheiro da propina do Detran e trocava parte em dólares com os doleiros Benami Zandwais e Davi Trachtenberg Goferman.
"O deputado José Germano foi um dos principais articuladores da fraude milionária e um de seus beneficiários", concluem os procuradores. José Germano afirmou à ISTOÉ que não está preoupado com a acusação de ser o arrecadador de Yeda. "Vou derrubá-la no Supremo. Isso é esqueleto de procuradores de primeira instância", afirmou. A transferência do processo da máfia do Detran para Brasília pode trazer mais dores de cabeça para a governadora.
O empresário Marcos Cavalcante quer reabrir a investigação sobre a morte de seu irmão, Marcelo Cavalcante, ex-assessor de Yeda, encontrado morto no Lago Paranoá, em fevereiro, em Brasília. "Meu irmão não se suicidou, ele foi assassinado", diz Cavalcante. Pelo visto, a fase de boas notícias no Rio Grande do Sul durou pouco.

Fonte: Hugo Marques, da Revista IstoÉ, 21 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia do Professor

Parabéns a todos e todas que diariamente lutam contra um sistema injusto e excludente;

Parabéns a estes seres humanos fantásticos que buscam cotidianamente fazer a diferença num mundo tão desigual;

Parabéns, professores e professoras, que nunca desistem de sua luta por igualdade, democracia e justiça...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

II Seminário Democracia e Luta - domingo


Na manhã de domingo foram retomados os trabalhos do Seminário com apresentação de Vera Rosane e Resplande sobre "Educação e Opressões". O trabalho realizado pelas duas professoras mostrou uma retrospectiva do processo de ensino, desde o seu início na história brasileira, abordando as opressões de gênero e raça que perpassa o período até nossos dias.
À tarde, o tema abordado foi "Agentes educacionais – funcionários de escola e trabalhadores contratados", mostrando as inúmeras dificauldades enfrentadas por esses profissionais, que têm seus direitos ainda mais ameaçados, seja por questões de saúde ou pela ausência de estabilidade, deixando-os a mercê de inúmeras situações críticas, inclusive de assédio moral.



Para finalizar os dois dias de atividades, foi discutida a proposta de calendário da Corrente e realizada avaliação dos trabalhos que apontam para resultados muito positivos, incluindo a organização de mais um número da Revista "Democracia & Luta na Educação".

sábado, 10 de outubro de 2009

II Seminário Democracia e Luta

Teve início na manhã deste sábado o II Seminário da Democracia e Luta, no Salão de Atos do CPERS/Sindicato, com a participação de militantes da corrente oriundos de várias regiões do Estado.

Pela manhã, foi feita análise da atual conjuntura política nacional e reorganização, a qual abordou a ilusão vivida pelo população brasileira com o Governo Federal, eleito como uma alternativa para o povo, porém governa seguindo os princípios neo-liberais do capitalismo, retirando direitos dos trabalhadores. No entanto, os discursos feitos e o alto investimento em publicidade mantém o engano a boa parte da classe trabalhadora.

À tarde os temas abordados foram: "Políticas públicas para a educação e qual escola queremos?", seguido da análise da "Conjuntura estadual" e "Plano de Carreira e Piso Salarial Nacional".


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Resultado Consulta Popular: CULPADA!!!!


O Comitê Estadual Fora Yeda divulgou nesta tarde o resultado do "julgamento popular" da governadora Yeda. De acordo com dados do grupo, 86.948 pessoas (94%) acreditam que a governadora é "culpada" e 4.626 pessoas (5%) consideram que Yeda é inocente. Outras 946 pessoas (1%) votaram em branco ou anularam. A consulta, que começou no dia 29 de setembro e terminou ontem, ouviu 92.520 pessoas de todo o Estado por meio de urnas ou pela internet.
De acordo com a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane Oliveira, o Comitê Fora Yeda vai utilizar o resultado do "julgamento popular" para "pressionar os deputados hoje na Comissão Especial de Impeachment".

terça-feira, 6 de outubro de 2009

II Seminário Democracia e Luta - Programação

Dia 10/10

9h – 12h
Abertura – Conjuntura e reorganização.

12h – 13h
Almoço

13h – 16h
Políticas Públicas para educação e qual escola queremos?

16h – 16:30
Intervalo

16:30 – 19:30
Conjuntura Estadual

19:30 – 21h
Plano de Carreira e Piso Nacional Salarial

21h – 22:30
Coquetel de confraternização



Dia 11/10

9h – 12
Opressões e Educação

12h – 13h
Almoço

13h – 16h
Funcionários de escolas e trabalhadores contratados

16h – 18h
Calendário de lutas, tarefas da D&L e organização

18h
Encerramento

II SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DA DEMOCRACIA &LUTA/CPERS



LOCAL: CPERS - 9º ANDAR - POA
Horário início
manhã: 9h/ tarde:13h
Dias 10 e 11 de outubro

MOÇÃO DE REPÚDIO À REPRESSÃO

A Coordenação Nacional da CONLUTAS vem a público transmitir o seu mais veemente repúdio à covarde agressão sofrida pela companheira Rejane Oliveira, Presidente do CPERS-Sindicato, em 30/09/2009, em Porto Alegre.

Rejane foi agredida com um artefato de borracha, manejado por um dos ocupantes de um automóvel sem placas, na proximidade do CPERS-Sindicato, logo após desembarcar de um veículo identificado da entidade.

Responsabilizamos pelo atentado as forças da repressão locais que desde muito vem se confrontando com o movimento “Fora Yeda” do qual o CPERS-Sindicato e Rejane são ativos participantes.
- Pela punição dos responsáveis
- Contra a criminalização dos movimentos sociais
- Defesa da liberdade de manifestação

São Paulo, 4 de outubro de 2009.
Conlutas – Coordenação Nacional de Lutas

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ótimo público prestigia Ato Show


A tarde de sol e calor deste domingo, 04/10, levou mais de 3 mil pessoas, de todo o RS, ao Parque Marinha do Brasil/PoA para prestigiar o Ato Show "Fora Yeda - Impeachment Já", organizado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estuduais.

Inúmeros artistas de renome no Rio Grande do Sul se fizerem presentes ao Ato, apoiando a luta contra a corrupção. Durante toda a tarde foram disponibilizadas urnas para que a população participe da campanha lançada na última semana, na qual o povo decidirá, através de voto secreto, se Yeda é culpada ou inocente nas acusações feitas, primeiramente pelo FSPE, após pelo Ministério Público e CPI que tramita na Assembleia Legislativa. A votação se estenderá, em todo o Estado, até a próxima quarta-feira, dia 07/10.

Leonardo - uma das grandes presenças da tarde


Durante o show, artistas e público prestaram homenagem à Mercedes Sosa, ícone da música argentina, falecida neste domingo.

sábado, 3 de outubro de 2009

Julgamento Popular de Yeda

A defesa diz que ela é inocente, a acusação apresenta provas de que ela chefiava o maior esquema de corrupção até agora verificado no Rio Grande do Sul. A população gaúcha não pode ficar calada.

Pensando desta forma, o Comitê Fora Yeda começou no último dia 29 o julgamento popular da governadora Yeda Crusius. Urnas foram distribuídas na capital e no interior para que a população se manifesta sobre a seguinte questão: Yeda: Culpada ou Inocente?

As urnas podem ser localizadas em praças e parques, escolas, sindicatos e outros locais. Em Porto Alegre, neste final de semana, as urnas estarão nos parques da Redenção e Marinha do Brasil e na Usina do Gasômetro.

A população também pode votar num site criado especialmente para o julgamento. Basta acessar www.opovodecide.com.br e escolher uma das duas opções colocadas à disposição. A votação vai até o dia 7 de outubro.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Publicado em www.cpers.com.br

Fórum entra com Mandado de Segurança contra relatora da Comissão de Impeachment

Na tarde desta sexta-feira 2, o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais entrou com Mandado de Segurança solicitando o impedimento da relatora da Comissão de Impeachment, Zilá Breitenbach.

O pedido está baseado no fato de que a deputada é a atual presidente estadual do PSDB e, principalmente, estar citada nominalmente nas ligações telefônicas, com escutas autorizadas, nos processos judiciais em que são investigados os crimes e atos de improbidade das chamadas operações Rodin e Solidária. Ela é citada por Chico Fraga, ex-secretário de Governo de Canoas.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Publicado em www.cpers.com.br


Ato Show "Fora Yeda - impeachment já"


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ministério da Educação cancela Enem

O Ministério da Educação cancelou na madrugada desta quinta-feira 1 a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que seria aplicada neste final de semana em todo o país. Há suspeita de fraude e de que o conteúdo da prova tenha vazado.

Segundo reportagem do jornal 'O Estado de S. Paulo', que afirma ter tido acesso à prova que seria aplicada, pessoas avisaram o jornal sobre o vazamento e contaram ter obtido a prova por meio de funcionários do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), organizador da avaliação. Um homem, ainda de acordo com a reportagem, tentou vender uma cópia da prova ao jornal por R$ 500 mil.

O MEC estuda remarcar o exame nos próximos 45 dias. Uma segunda versão da avaliação, que já estaria pronta, pode ser utilizada. Uma entrevista coletiva deve ser realizada ainda nesta manhã, para explicar os novos procedimentos com relação ao Enem.

Em entrevista ao telejornal 'Bom Dia Brasil', da Rede Globo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta manhã que é a primeira vez que um fato como este ocorre com o Enem. "Os indícios de que houve furto de exemplares são fortes. Não nos resta outra alternativa a não ser adiá-la [a prova]", disse.

Mais de 4 milhões de pessoas se inscreveram para fazer o exame, que será a única forma de seleção em 24 das 55 universidades federais este ano. O número é recorde, segundo o ministério.

O ministro afirmou que os inscritos no exame permanecem inscritos, e sugere que os estudantes utilizem o tempo até a nova data da aplicação da prova em prol do estudo. "Agora é continuar estudando e esperar pela remarcação do Inep", afirmou.

A prova seria realizada no sábado (3) e no domingo (4), em 10.385 escolas diferentes de 1.826 municípios com, ao todo, 113.857 salas de prova.

O Enem 2009 terá uma redação e quatro provas com 45 questões objetivas, dentro das seguintes áreas: ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

Enem no vestibular
Este ano, o inscrito no Enem terá o direito de participar do vestibular unificado do MEC. Ele poderá optar por cinco cursos em instituições federais e, de acordo com o desempenho, simular a posição na graduação pretendida, em comparação com as notas dos demais concorrentes.

Além de substituir o processo seletivo pela prova do MEC, as universidades federais puderam optar ainda por outras três formas de adesão ao Enem 2009. São elas: substituir apenas a primeira fase do vestibular; combinar a nota do Enem com a nota do vestibular tradicional (nesta modalidade, a universidade fica livre para decidir um percentual do Enem que será utilizado na média definitiva); usar o Enem como fase única apenas para as vagas ociosas da universidade.

Fonte: Uol