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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Campanha “Empurra que ela cai” começa com arraial em Porto Alegre

Quem passou pelo Brique da Redenção no domingo 28, em Porto Alegre, respondeu com entusiasmo ao lançamento da campanha “Empurra que ela cai”. Centenas de pessoas participaram do “Arraial da Transparência”, que contou com duas brincadeiras juninas - bola ao alvo (empurra que ela cai) e pescaria. As pessoas tiveram acesso ao interior da “mansão da Yeda”, reprodução da casa adquirida pela governadora, alvo de constantes denúncias de irregularidades.
A campanha “Empurra que ela cai”é promovida pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE/RS) e dá prosseguimento à campanha “A face da corrupção”, lançada em fevereiro e que causou a intervenção favorável ao governo do Ministério Público Estadual.Dessa vez a campanha teve a instalação de 40 outdoors em Porto Alegre e municípios vizinhos, com o tema “Empurra que ela cai - Fora Yeda” e um evento no Brique da Redenção. No brique, foram instalados 50 dispositivos de ferro, com molas, fazendo-os balançar facilmente, reproduzindo a casa da governadora, além do "Arraial da Transparência”.
No arraial, o público participou do jogo bola ao alvo e da pescaria, cujos peixes a serem fisgados continham os nomes dos deputados da Assembléia Legislativa, onde está para ser instalada a CPI da Corrupção. Quem foi bem sucedido na brincadeira ganhou um bom-bom e teve acesso a barraca que reproduzia a mansão da governadora Yeda.
Segundo Rejane de Oliveira, presidente do CPERS/Sindicato, a reação do público presente ao Brique da Redenção é uma demonstração que a sociedade gaúcha deseja logo um desfecho para a longa crise política e administrativa que o Rio Grande do Sul atravessa.
“Como a governadora não tem mais legitimidade para governar o Estado é urgente que seja instalada a CPI da Corrupção na Assembléia Legislativa. As pessoas aqui expressam claramente isso”, afirmou a presidente do CPERS/Sindicato
A campanha “Empurra que ela cai” terá prosseguimento na capital e pelo interior do Estado, nos moldes do que ocorreu em Porto Alegre, em programação a ser definida com os Núcleos do CPERS/Sindicato e das entidades que compõem o FSPE-RS.
O Fórum é composto por: SINDICAIXA, UGEIRM, SINDSEPE, SIMPE,SINDIÁGUA, SEMAPI, SINDET, SINDIJUS/RS, CPERS/Sindicato e Federação dos Bancários/RS.
Higino Barros, da Interlig Propaganda
Fotos: Caco Argemi
Publicado em www.cpers.com.br

Prefeito veta participação do Cpers em Conferência Municipal de Educação



O Prefeito de São José do Norte vetou a participação do CPERS/Sindicato na Conferência Municipal de Educação da cidade. Ordenou à Secretária Municipal de Educação que desconvidasse a Professora Neila Gonçalves Silva, vice-diretora do 6º Núcleo, cujo nome indicado pela Professora Cleusa Dias (Pro-Reitora da FURG), consta na programação como palestrante do Eixo II.
As conferências fazem parte da política nacional de discussão da educação pública brasileira. Trata-se, portanto, de uma ação de Estado. O objetivo central da conferência é organizar o Sistema Articulado de Educação, o que inclui todas as esferas de poder, os trabalhadores, suas entidades de classe e as comunidades locais.
Além do Governo do Estado estar boicotando a Conferência, também a Prefeitura de São José do Norte, governada pelo PSDB, busca transformar em embate partidário uma discussão que é pública e de interesse de todos os cidadãos.
Com informações do 6º Núcleo do CPERS/Sindicato
Publicado em www.cpers.com.br

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Fórum dos Servidores lança nova etapa da campanha “Fora Yeda”

Jun 26th, 2009
by Marco Aurélio Weissheimer.

O Fórum dos Servidores Públicos Estaduais lança neste domingo, a partir das 10 horas, no Brique da Redenção, em Porto Alegre, mais uma etapa da campanha “Fora Yeda – Impeachment Já”. Lançada em fevereiro deste ano, a primeira etapa da campanha teve como mote a “Face da Corrupção”, escolha que foi objeto de intervenção por parte do Ministério Público Estadual. Agora, na segunda etapa, os servidores utilizarão bonecos do tipo “João Bobo” e uma reprodução da casa comprada pela governadora logo após o final do segundo turno da campanha eleitoral de 2006. A campanha também contará com a exibição de outdoors espalhados pelos principais pontos de Porto Alegre e um chamado para um dia estadual de protesto contra o governo Yeda, em 16 de julho, quando a população gaúcha será convidada a vestir-se com a cor preta como forma de protesto.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Carta de uma Professora do RS aos Deputados Estaduais

Prezados deputados
Como o atual governo estadual e a Secretaria Estadual de Educação estão propondo uma reformulação do Plano de Carreira do Magistério e temos percebido a divulgação na mídia de que existe uma “grande aceitação” entre professores e funcionários da proposta apresentada, acreditamos que existe um equívoco quanto a esta afirmativa, já que não está ocorrendo uma discussão democrática do tema proposto. A discussão pode até estar sendo ampla com outros segmentos da sociedade gaúcha, mas não com o magistério. A maioria dos colegas do magistério estadual tem recebido informações parciais e desencontradas do que será feito, caso a proposta de reformulação do plano de carreira seja aprovada. Nossas dúvidas não são esclarecidas e quando são respondidas é como uma “sentença final”.
A indignação com o descaso e a imposição do governo é enorme, por isso buscamos o bom senso e coerência daqueles que representam o povo riograndense. A própria secretária da Educação, Mariza Abreu, em uma palestra para as direções das escolas em uma das coordenadorias, ironizou: “as colegas que quiserem ganhar um salário melhor, que vão então fazer um concurso federal”, como ela mesma fez. Colocações infelizes como essas causam revoltas e mobilizam para uma luta pela valorização e melhoria do plano de carreira do magistério estadual existente, apesar das ameaças de corte de ponto e de recuperação das aulas gastas nesta discussão.
Ora, quando é que professor não recupera dias parados (desde tempos remotos)? Aliás, é dos poucos trabalhadores públicos que o faz. E quando faz, ainda não recebe, como foi o caso da última greve do magistério estadual, que tempos depois, a maioria dos senhores (e lembramos bem quem) não aprovou o abono das faltas, como desejava o governo.
Representar o governo é fácil (e como nós somos parte do “povo” e também formadores de opinião), por isso esperamos que demonstrem a coragem do povo gaúcho, defendendo estes que não estão no poder, mas permanecerão por muitos anos como parte do governo, já que a maioria é concursado e comprometido com sua profissão. Quem não tem amor à profissão do magistério, há muito já poderia assumir um emprego de diarista ou faxineira, para receber o mínimo regional de 511 Reais, valor maior do que nosso básico e que se aproxima muito do que recebe líquido um professor estadual, com 20 horas e Nível 6 (PÓS-GRADUAÇÃO).
Pela nova proposta de Plano de Carreira, todas nossas vantagens adquiridas ao longo dos anos, mérito de professores que paralisaram, lutaram e conquistaram vitórias após muitas greves, tais como difícil acesso, gratificações, triênios, unidocência, licença prêmio, deixarão de existir e são mencionadas pela secretária de Educação, em DVD institucional enviado a todas as escolas, como “penduricalhos”. Se não fossem tais penduricalhos, provavelmente, hoje não haveria a menor possibilidade dos professores manterem um padrão mínimo de dignidade, isto é, não teriam condições de sobreviver.
Muitas são as mudanças propostas e algumas de grande repercussão na vida profissional e pessoal dos professores, por isso não podem ocorrer sem uma discussão e aprovação por parte do magistério estadual. Queremos acreditar que o Legislativo gaúcho não tomará nenhuma posição sem consultar os maiores interessados num bom futuro para nosso estado, incluindo o de nossos descendentes (inclusive dos senhores, a não ser que pretendam viver em outro lugar).
Nós, professores, honramos nossa tarefa de educadores, embora hoje o contexto social esteja totalmente mudado, exigindo novas habilidades e tornando-se cada vez mais desgastante, e desejamos sinceramente uma educação pública de qualidade para todos os gaúchos.
E vocês, senhores deputados, podem honrar (independente de assinatura em papel, acordos políticos ou qualquer outra formalidade parlamentar) sua palavra e sua consciência? Esperamos que sim.
Professora Andréia Barreto do Nascimento
São Sepé

domingo, 21 de junho de 2009

Contradição: SEC amplia escola de lata e compra carros novos

Escolas de Lata

A secretária de Educação do Estado, Mariza Abreu, está investindo na ampliação das escolas estaduais em Porto Alegre. Nas escolas de lata. É o caso da Escola Estadual General Neto, localizada na Estrada Edgar Pires de Castro, na Zona Sul da cidade. Depois de uma série de movimentos da comunidade escolar - pais, alunos e a própria direção - visando à retomada da construção do novo prédio para a escola, que incendiou em 2007, a SEC resolveu iniciar as obras para a instalação de mais três contêineres. As novas salas de aula de lata irão abrigar a sétima série em 2010. Os alunos desta turma foram distribuídos entre outras escolas, distantes da região onde moram.
Para a vereadora Sofia Cavedon, da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Porto Alegre, que acompanha a situação desde o início, a medida mostra mais uma vez o descaso com que a Educação está sendo tratada pelo governo Yeda.
A instalação de mais contêineres na General Neto significa que as condições continuarão, no próximo ano, insalubres, precárias e indignas para alunos, professores e funcionários da escola.

Carros Novos


Num momento em que as escolas estaduais encontram-se sucateadas por falta de investimentos, em que os salários dos trabalhadores em educação sofrem o maior arrocho dos últimos tempos, a SEC investe recursos na aquisição de novos veículos.

Foram adquiridos 39 Ecosport Freestyle com capacidade para no máximo cinco pessoas. Não seria mais econômico e útil adquiri kombis, que conduzem mais crianças e podem também ser usadas para carregar materiais de sala de aula.

A propósito: cada Ecoesport Freestyle tem um custo estimado em R$ 60 mil, o que totaliza aproximadamente R$ 2,3 milhões. Essa é a política da SEC, investe em carros e na contratação de pesquisas manipuladas.

Publicado em http://www.cpers.com.br/

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Servidores Estaduais, Movimentos Estudantis e Sociais nas ruas


Na manhã do dia 18 de junho, o Fórum dos Servidores e os Movimentos Estudantil e Social foram às ruas para denunciar publicamente as irregularidades do Governo Yeda. Desta vez, a concentração inicial ocorreu em frente ao Ministério Público Federal de onde partiram em direção ao Palácio Piratini.

Munidos de vassouras e baldes com água, os manifestantes lavaram a calçada que separa a sede do governo gaúcho e a Assembleia Legislativa. Esta ação simbolizou a limpeza de toda a sujeira da corrupção que vem tomando conta do RS, especialmente neste governo.
Os manifestantes cobraram da Assembleia Legislativa a instalação da CPI para apurar todas as irregularidades que vem sendo denunciadas.

Além disso, é necessário barrar os ataques aos direitos de servidores estaduais e garantir o direito da população a receber serviços públicos de qualidade e reinstalar a democracia que deixou de existir desde que o PSDB assumiu o governo do estado e implantou o autoritarismo.


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Apedido Publicado no Jornal do Pampa - Caçapava do Sul

PLANO DE CARREIRA DOS EDUCADORES

Os professores da rede estadual de ensino vêm a público esclarecer notícias veiculadas nos mais diversos meios de comunicação, nos quais há informação de que a Secretaria de Educação está debatendo com a classe as mudanças no Plano de Carreira.
Este fato não é verdadeiro. Embora a Secretária Mariza Abreu tenha excursionando pelo RS, convocando diretores de escolas nas CREs, e, posteriormente, os Coordenadores estejam visitando os municípios (como ocorreu em Caçapava do Sul no dia 04 de junho), em momento algum eles discutem o Plano que pretendem enviar à Assembléia Legislativa. O que ocorre é uma explanação. Ou seja, à SE não interessa a opinião dos educadores atingidos pelas mudanças.
Os trabalhadores em educação deveriam ser valorizados em sua carreira. No entanto, a proposta da Secretaria de Educação não tem este objetivo, ao retirar direitos e vantagens adquiridas através de especialização e tempo de serviço, assim como rebaixar os vencimentos dos aposentados, além de não considerar a opinião dos principais envolvidos no processo.
É em respeito à população que paga seus impostos e têm direito a serviços públicos de qualidade, que se defende uma educação pública, gratuita e de qualidade e isto passa, também, pela valorização dos trabalhadores em educação.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

DEPUTADO LARA ASSUME QUE DEFENDEU A PUNIÇÃO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

Recentemente, o Deputado Luis Augusto Lara divulgou nota na qual busca explicar seu voto na Assembléia Legislativa a favor do corte do ponto dos trabalhadores em educação que aderiram à greve do final de 2008.

Com argumentos pretensamente jurídicos, procura justificar sua posição defendendo uma suposta legalidade formal dos atos punitivos da Governadora Yeda, desferidos contra o exercício do direito de greve dos servidores.

Se o Deputado “tentou convencer o Governo em favor dos servidores” como alega, deveria ter votado contra o veto ao Projeto de Lei que abonava o ponto.

Na nota, o Deputado usa uma linguagem radical e antidemocrática, que revela quais interesses e compromissos defende, vinculados ao corrupto e combalido Governo Yeda.

O último parágrafo da nota do Deputado soa como uma verdadeira ameaça, pois anuncia a criação de um novo Plano de Carreira para o magistério, que é mais uma medida do Governo Yeda, negociada com o Banco Mundial, em seu caminho de privatização da educação no Rio Grande do Sul.

Nossa categoria não aceita a repressão do Governo Yeda e seu projeto político de retirada de direitos. Também rejeitamos as explicações do Deputado Lara, que não pode deixar de reconhecer que votou contra os servidores, referendando as punições do Governo.

Continuaremos lutando para defender nossos direitos e para derrotar o projeto de privatização da educação do Governo Yeda.

Porto Alegre, 09 de junho de 2009.

Diretoria do CPERS/SINDICATO

ATO PÚBLICO

DIA 18 DE JUNHO
ATO PÚBLICO ESTADUAL "FORA YEDA"
concentração às 10 horas,
em frente ao Ministério Público Federal

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mais uma do Governo(?) Yeda


Já diz um velho ditado: caminhão lomba abaixo sem freios não precisa empurrar. Pois essa é a situação do governo (governo ?) do PSDB e de seus principais aliados (PMDB, PTB, PP, PDT). A não assinatura da CPI da corrupção e o não desembarque do governo Yeda por esses partidos têm vários elementos. O primeiro é que a abertura da CPI vai ouvir a caixa-preta (ahahahah) das gravações da operação solidária, mostrando as entranhas do PMDB guasca. Os detentores de cargos no governo também pressionam, em especial os do PMDB para ficar mais um pouquinho (ahaha). Já o PTB e o PP do (Fala Liderança !) esperam o momento oportuno para desembarcar, mas sempre guardando a retaguarda, pois nunca se sabe o que pode surgir. O PDT está num dilema: assina a CPI e perde os cargos no governo Yeda ou se desgasta ainda mais com a sua base. A pesquisa Datafolha que avaliou que 57 % dos pesquisados entendem que existem casos de corrupção no governo Yeda e que 70 % querem o afastamento de Yeda por meio de um impeachment só nos diz que o caminhão da corrupção já ultrapassou a ladeira e segue em alta velocidade rumo ao precipício. Aliás, esse governo me lembra mais um velho desenho do Hanna Barbera (ahahahahha)



Créditos: kikodmachado

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vaia à Yeda reflete impopularidade nas ruas


Não se pode dizer que a governadora Yeda Crusius não é uma mulher de coragem. Em uma tarde fria de domingo deixou sua casa e foi até o Parque Farroupilha aguardar o anúncio da Fifa que confirmou Porto Alegre como uma das sedes da Copa do Mundo 2014. Foi ao microfone comemorar com as, aproximadamente, mil pessoas que estavam no local, naquele momento e levou uma vaia digna de Maracanã, na abertura dos Jogos Pan-Americanos.

Este é só mais um elemento que reforça a impopularidade carregada no auge da crise política vivida no Rio Grande do Sul. A avaliação publicada em Zero Hora deste domingo é de levar a uma profunda reflexão. A nota recebida é de um desestímulo contundente: 4,24. E, ao lado disto, oito em cada dez gaúchos apoiam a instalação de uma CPI. O PSDB poderia aproveitar a oportunidade e ouvir as ruas. Se nada deve, nada teme. Assim é no ditado e na vida.

Publicado no blog do macedo na rádio gaúcha