Foi encaminhado à Assembleia Legislativa do RS, na última quarta feira, pelo Executivo, projeto de "reajuste" aos trabalhadores em educação do estado, após reunião da Direção do CPERS com o secretário de educação e o chefe da casa civil, na qual o sindicato rechaçou os índices propostos: 4% a partir de setembro/2010 e 2% em março/2011.
Após 3 anos de inúmeros ataques à educação, o governo demonstra não ter nenhum interesse em melhorar o relacionamento com a categoria. Os índices apresentados são uma afronta aos trabalhadores que têm o menor salário básico do país: R$336,19, acrescido de um abono de R$42,90, para o nível 1, classe A, em regime de 20h de trabalho semanal. Além disso, retornou à AL o projeto, enviado no final de 2009, o qual estipula R$1.500,00, como valor mínimo a ser pago aos professores de 40 horas semanais.
Este projeto já foi rejeitado pela categoria, uma vez que para chegar a ele será acrescido um completivo, não incorporado aos salários, o qual atingirá apenas uma parcela mínima dos educadores, pois a maioria se encontra nos níveis 5 e 6 (graduação e pós-graduação), e já recebe um valor superior a esse. Além do mais, esta proposta congela os salários e descaracteriza o plano de carreira do magistério estadual. Ou seja, além de não acrescentar nenhum centavo à grande maioria, ainda destrói o que de mais caro a categoria tem mantido a duras custas nos últimos anos.
Está marcada para o dia 30/3, terça feira, às 10 horas, uma assembleia geral dos educadores, em frente ao Palácio Piratini, para discutir a proposta apresentada pelo governo. À tarde, no mesmo local, haverá Ato Público Unificado, promovido pelo Fórum dos Servidores.
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