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sábado, 5 de setembro de 2009

ASSEMBLEIA GERAL DEFENDE PLANOS DE CARREIRA


Reunidos em Assembleia Geral, no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre, na tarde de sexta-feira, dia 04, trabalhadores em educação reafirmam a defesa dos seus Planos de Carreira e implantação do Piso Salarial, entre outras reivindicações, assim como o fortalecimento da campanha “Fora Yeda – Impeachment Já”.

Os educadores iniciaram o encontro comemorando a vitória da campanha que denunciava a corrupção no governo do estado desde o início deste ano – fruto da união dos servidores públicos estaduais – a qual foi ratificada pelas denúncias do Ministério Público, em agosto último, e culminou com a demissão da Secretária de Educação Mariza Abreu, no início desta semana. No entanto, destacaram que mudou o secretário mas o projeto neoliberal deste governo permanece e contra ele é necessária a manutenção da mobilização.
Ainda no início dos trabalhos, fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao trabalhador sem-terra, Elton Brum, assassinado em São Gabriel e apresentada uma faixa preta, da Conlutas, com os dizeres: " Elton, sua luta não foi em vão. Fora governo assassino!"
Orlando com a faixa
Entre os assuntos debatidos, a reafirmação da pauta de reivindicações, com a defesa dos planos de carreira e implantação do Piso Salarial como salário básico do plano de carreira do magistério e dos funcionários de escola, defesa do IPE público e paridade entre ativos e aposentados, eleição de diretores, e aprovação de chamada extra para manutenção da mobilização e campanha pelo "Fora Yeda, Impeachment Já".
Além desses assuntos, a direção do CPERS/Sindicato informou que a entidade ingressará na justiça contra o caixa-escolar, criado pelo governo para administrar recursos da merenda escolar. A medida é inconstitucional, porque obriga os diretores e vice-diretores a assumirem, respectivamente, a presidência e vice de uma associação civil privada, impondo-lhes competências que não estão descitas em seus cargos, além de violar a lei de gestão democrática.
Manuel Fernandes, pela Democracia e Luta

Após, os professores foram em caminhada até a SEC, onde entregaram um abaixo-assinado com mais de 30 mil assinaturas de professores e funcionários contrários às mudanças no Plano de Carreira. O mesmo documento será entregue à presidência e bancadas da Assembléia Legislativa.

Ao anoitecer, o ato público foi encerrado, em frente ao TJ-RS, com apresentação do grupo de teatro Levanta Favela, que simulou um julgamento da governadora.

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