Carlos Crusius, ex-marido da governadora
Professor aposentado da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Até janeiro deste ano ele presidiu o Conselho de Comunicação do governo Yeda Crusius (PSDB). Após um desentendimento público entre a governadora e o ex-marido, o órgão foi extinto. É diretor do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB. É o terceiro caso ostensivo de situação conflitante vivenciada por casal governante.
O ex-governador Synval Guazzelli separou-se de sua mulher, a então deputada estadual Ecléa (PMDB), quando era vice-governador de Pedro Simon e vivia em Brasilia (Ecléa convocou a imprensa para declarar que, a partir daquele instante passava a se chamar “Fernandes”); e o ex-governador Alceu Collares nomeou sua mulher Neusa Canabarro secretária de Educação e pagou alto preço por isso;
Delson Martini, ex-secretário-geral de Governo
Ex-aluno, amigo íntimo da governadora Yeda Crusius e filiado ao PSDB, o economista trabalhou com ela no Ministério do Planejamento, durante o governo Itamar Franco, quando Yeda foi ministra por indicação de Pedro Simon; Delson Martini foi diretor administrativo-financeiro do Grupo Hospitalar Conceição durante o governo Fernando Henrique Cardoso; no início do atual governo, assumiu a presidência da CEEE e, em seguida, a Secretaria-Geral de Governo;
Frederico Cadori Antunes, deputado estadual (PP)
Formado em Agronomia, iniciou a carreira política como vereador em Uruguaiana; é deputado estadual e presidiu a Assembléia do Rio Grande do Sul no primeiro ano da atual legislatura, tendo como seu chefe de gabinete Luis Carlos Leivas Melo, o Melinho (PMDB), ex-chefe de gabinete do ex-governador Germano Rigotto (PMDB); Frederico foi secretário de Obras no governo Germano Rigotto, e era um dos assíduos visitantes de Antonio Dorneu Maciel (réu no processo penal da Operação Rodin) no flat em que este morava na Avenida Independência, em Porto Alegre;
João Luiz Vargas, ex-deputado pelo PDT e presidente do Tribunal de Contas do Estado
O presidente do Tribunal de Contas do Estado é investigado formalmente pela Polícia Federal e Ministério Público Federal com autorização do Superior Tribunal de Justiça; esteve envolvido na Operação Rodin, que apurou a fraude que desviou mais de 44 milhões de reais do Detran gaúcho; mantém estreitas ligações com José Fernandes, dono da Pensant (empresa mãe na fraude do Detran), consultoria na qual teve participação; há uma enorme quantidade de informações circulando em Porto Alegre e em todo o Estado sobre venda de pareceres em processos no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (é examinado um parecer que permitiu reintegrações de funcionários demitidos da administração indireta durante o governo Olívio Dutra, o que ocorreu no final do governo Germano Rigotto); João Luiz Vargas foi deputado estadual pelo PDT e ex-presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, assim como Frederico Antunes (PP);
José Otávio Germano, deputado federal do PP
José Otávio Germano começou sua carreira política elegendo-se vereador em Cachoeira do Sul, em 1988; dois anos mais tarde elegeu-se deputado estadual e já estreou na Assembléia Legislativa gaúcha sendo apresentado como um dos mais promissores políticos da então jovem safra, especialmente por ser filho de Otávio Germano, velha liderança da antiga Arena; destacou-se na Constituinte gaúcha e também por ter sido um dos primeiros aprovados, junto com o atual deputado federal Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho (PMDB), em um polêmico concurso para delegado da Polícia Civil gaúcha, anulado pelo então governador Alceu Collares (PDT) pelas fortes suspeitas de fraude e de venda de gabaritos; seu nome surgiu com força na Operação Rodin, mas havia escapado de indiciamento, apesar de sua fortíssima vinculação com dois ex-presidentes da autarquia que são réus na ação penal, Ubiratan dos Santos e Flávio Vaz Neto; é conhecido também pelo apelido de “Fala Chefia”, modo como se referia nas ligações telefônicas interceptadas com um dos principais personagens da Operação Rodin, Antonio Dorneu Maciel; foi secretário dos Transportes de 1997 a 1998 e da Segurança Pública de 2003 a 2006, no governo Germano Rigotto (PMDB), quando teve o comando do Detran;
Luiz Fernando Záchia, deputado estadual do PMDB
Ex-presidente da Assembléia Legislativa, ex-chefe da Casa Civil, ex-secretário de Relações Internacionais e Desenvolvimento, Luiz Fernando Zachia, assim como José Otávio Germano, escapou por um ano da Operação Rodin, agora sendo alcançado; ele foi responsável pela nomeação, durante o governo Germano Rigotto (PMDB), do diretor financeiro do Detran gaúcho, Hermínio Bittencourt, réu na ação penal da Operação Rodin, que tramita na 3ª Vara Federal Criminal em Santa Maria: nenhum dinheiro saía ou entrava no Detran sem passar pela mão de Hermínio, velho personagem ligado à carreira política de Zachia, desde quando ele era apenas um dirigente do Internacional, e depois como vereador na Câmara Municipal de Porto Alegre, onde Zachia foi presidente no ano de 2001; Zachia também foi denunciado, pelo lobista Lair Ferst, de receber “mensalão” da empresa Engebras (que cuida dos pardais nas estradas gaúchas) de 100 mil reais (seu colega de bancada, deputado estadual Alexandre Postal, do PMDB, também ex-secretário estadual de Transportes no governo Rigotto, foi acusado no mesmo documento de Lair Ferst de receber “mensalão” da Engebras no valor mensal de 150 mil reais); a família Zachia demonstra uma grande atração pelo Detran, a ponto de sua filha, Fernanda Zachia, ter feito concurso para a autarquia, passando entre os dez primeiros colocados; durante sua gestão como presidente da Assembléia Legislativa gaúcha, Zachia montou um polêmico projeto de comunicação chamado “Pacto pelo Rio Grande”, tendo sido gerenciado pela empresa Pensant, de José Fernandes (considerado um dos cabeças da fraude do Detran), pelo ex-deputado estadual Cesar Busatto (PPS) e pelo jornalista José Barrionuevo;
Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul indicado pelo PSDB
Foi aluno do casal Crusius na Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; é ligado ao PSDB, trabalhou no Grupo Hospitalar Conceição como assistente da direção e atualmente é vice-presidente do Banrisul; foi tesoureiro da campanha da governadora Yeda Crusius;
Yeda Crusius (PSDB), governadora do Estado
Formada em Economia pela Universidade de São Paulo, Yeda Crusius se mudou para Porto Alegre em 1970, após se casar com o também economista Carlos Augusto Crusius; lecionou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde ocupou cargos de chefia e coordenação, além de ter sido diretora da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS; começou sua carreira política em 1990, quando ingressou no PSDB; durante o governo de Itamar Franco, em 1993, foi ministra do Planejamento; foi deputada federal e concorreu à prefeitura de Porto Alegre duas vezes;
Walna Vilarins Meneses, assessora da governadora
É assessora de confiança de Yeda Crusius há cerca de 15 anos; ela a herdou do gabinete do ex-deputado federal Luiz Roberto Andrade Ponte, também ex-ministro chefe da Casa Civil.
Professor aposentado da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Até janeiro deste ano ele presidiu o Conselho de Comunicação do governo Yeda Crusius (PSDB). Após um desentendimento público entre a governadora e o ex-marido, o órgão foi extinto. É diretor do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao PSDB. É o terceiro caso ostensivo de situação conflitante vivenciada por casal governante.
O ex-governador Synval Guazzelli separou-se de sua mulher, a então deputada estadual Ecléa (PMDB), quando era vice-governador de Pedro Simon e vivia em Brasilia (Ecléa convocou a imprensa para declarar que, a partir daquele instante passava a se chamar “Fernandes”); e o ex-governador Alceu Collares nomeou sua mulher Neusa Canabarro secretária de Educação e pagou alto preço por isso;
Delson Martini, ex-secretário-geral de Governo
Ex-aluno, amigo íntimo da governadora Yeda Crusius e filiado ao PSDB, o economista trabalhou com ela no Ministério do Planejamento, durante o governo Itamar Franco, quando Yeda foi ministra por indicação de Pedro Simon; Delson Martini foi diretor administrativo-financeiro do Grupo Hospitalar Conceição durante o governo Fernando Henrique Cardoso; no início do atual governo, assumiu a presidência da CEEE e, em seguida, a Secretaria-Geral de Governo;
Frederico Cadori Antunes, deputado estadual (PP)
Formado em Agronomia, iniciou a carreira política como vereador em Uruguaiana; é deputado estadual e presidiu a Assembléia do Rio Grande do Sul no primeiro ano da atual legislatura, tendo como seu chefe de gabinete Luis Carlos Leivas Melo, o Melinho (PMDB), ex-chefe de gabinete do ex-governador Germano Rigotto (PMDB); Frederico foi secretário de Obras no governo Germano Rigotto, e era um dos assíduos visitantes de Antonio Dorneu Maciel (réu no processo penal da Operação Rodin) no flat em que este morava na Avenida Independência, em Porto Alegre;
João Luiz Vargas, ex-deputado pelo PDT e presidente do Tribunal de Contas do Estado
O presidente do Tribunal de Contas do Estado é investigado formalmente pela Polícia Federal e Ministério Público Federal com autorização do Superior Tribunal de Justiça; esteve envolvido na Operação Rodin, que apurou a fraude que desviou mais de 44 milhões de reais do Detran gaúcho; mantém estreitas ligações com José Fernandes, dono da Pensant (empresa mãe na fraude do Detran), consultoria na qual teve participação; há uma enorme quantidade de informações circulando em Porto Alegre e em todo o Estado sobre venda de pareceres em processos no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (é examinado um parecer que permitiu reintegrações de funcionários demitidos da administração indireta durante o governo Olívio Dutra, o que ocorreu no final do governo Germano Rigotto); João Luiz Vargas foi deputado estadual pelo PDT e ex-presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, assim como Frederico Antunes (PP);
José Otávio Germano, deputado federal do PP
José Otávio Germano começou sua carreira política elegendo-se vereador em Cachoeira do Sul, em 1988; dois anos mais tarde elegeu-se deputado estadual e já estreou na Assembléia Legislativa gaúcha sendo apresentado como um dos mais promissores políticos da então jovem safra, especialmente por ser filho de Otávio Germano, velha liderança da antiga Arena; destacou-se na Constituinte gaúcha e também por ter sido um dos primeiros aprovados, junto com o atual deputado federal Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho (PMDB), em um polêmico concurso para delegado da Polícia Civil gaúcha, anulado pelo então governador Alceu Collares (PDT) pelas fortes suspeitas de fraude e de venda de gabaritos; seu nome surgiu com força na Operação Rodin, mas havia escapado de indiciamento, apesar de sua fortíssima vinculação com dois ex-presidentes da autarquia que são réus na ação penal, Ubiratan dos Santos e Flávio Vaz Neto; é conhecido também pelo apelido de “Fala Chefia”, modo como se referia nas ligações telefônicas interceptadas com um dos principais personagens da Operação Rodin, Antonio Dorneu Maciel; foi secretário dos Transportes de 1997 a 1998 e da Segurança Pública de 2003 a 2006, no governo Germano Rigotto (PMDB), quando teve o comando do Detran;
Luiz Fernando Záchia, deputado estadual do PMDB
Ex-presidente da Assembléia Legislativa, ex-chefe da Casa Civil, ex-secretário de Relações Internacionais e Desenvolvimento, Luiz Fernando Zachia, assim como José Otávio Germano, escapou por um ano da Operação Rodin, agora sendo alcançado; ele foi responsável pela nomeação, durante o governo Germano Rigotto (PMDB), do diretor financeiro do Detran gaúcho, Hermínio Bittencourt, réu na ação penal da Operação Rodin, que tramita na 3ª Vara Federal Criminal em Santa Maria: nenhum dinheiro saía ou entrava no Detran sem passar pela mão de Hermínio, velho personagem ligado à carreira política de Zachia, desde quando ele era apenas um dirigente do Internacional, e depois como vereador na Câmara Municipal de Porto Alegre, onde Zachia foi presidente no ano de 2001; Zachia também foi denunciado, pelo lobista Lair Ferst, de receber “mensalão” da empresa Engebras (que cuida dos pardais nas estradas gaúchas) de 100 mil reais (seu colega de bancada, deputado estadual Alexandre Postal, do PMDB, também ex-secretário estadual de Transportes no governo Rigotto, foi acusado no mesmo documento de Lair Ferst de receber “mensalão” da Engebras no valor mensal de 150 mil reais); a família Zachia demonstra uma grande atração pelo Detran, a ponto de sua filha, Fernanda Zachia, ter feito concurso para a autarquia, passando entre os dez primeiros colocados; durante sua gestão como presidente da Assembléia Legislativa gaúcha, Zachia montou um polêmico projeto de comunicação chamado “Pacto pelo Rio Grande”, tendo sido gerenciado pela empresa Pensant, de José Fernandes (considerado um dos cabeças da fraude do Detran), pelo ex-deputado estadual Cesar Busatto (PPS) e pelo jornalista José Barrionuevo;
Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul indicado pelo PSDB
Foi aluno do casal Crusius na Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; é ligado ao PSDB, trabalhou no Grupo Hospitalar Conceição como assistente da direção e atualmente é vice-presidente do Banrisul; foi tesoureiro da campanha da governadora Yeda Crusius;
Yeda Crusius (PSDB), governadora do Estado
Formada em Economia pela Universidade de São Paulo, Yeda Crusius se mudou para Porto Alegre em 1970, após se casar com o também economista Carlos Augusto Crusius; lecionou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde ocupou cargos de chefia e coordenação, além de ter sido diretora da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS; começou sua carreira política em 1990, quando ingressou no PSDB; durante o governo de Itamar Franco, em 1993, foi ministra do Planejamento; foi deputada federal e concorreu à prefeitura de Porto Alegre duas vezes;
Walna Vilarins Meneses, assessora da governadora
É assessora de confiança de Yeda Crusius há cerca de 15 anos; ela a herdou do gabinete do ex-deputado federal Luiz Roberto Andrade Ponte, também ex-ministro chefe da Casa Civil.
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