Quando, em 5 de março deste ano, o blog www.rsurgente.org apresentou uma catastrófica previsão do tempo na política gaúcha, é porque já naquele momento estava formada a convicção de que a máfia que roubara 44 milhões do Detran, havia deixado rastros muito salientes pelo caminho.
Precisamente às 15h52min do dia 5 de agosto, o procurador federal Fredi Wagner se encarregou de comprovar aquela previsão: Yeda Rorato Crusius foi formalmente acusada de ter participado do roubo do Detran. Por razões de sigilo jurídico, o procurador não disse se Yeda operou a fraude, se ela intermediou a fraude, ou se ela ficou com dinheiro da fraude. Mas uma, ou duas, ou três dessas coisas, isso ela fez, afirmou o procurador que, por isso, pediu à Justiça que decrete o afastamento da governadora do cargo.
Nunca, antes, na história política do Rio Grande do Sul, houve qualquer coisa parecida. É a maior crise institucional de que se tem notícia no Estado. E não só porque a governadora é ré de uma ação de improbidade. Mas, também, porque seu marido, Carlos Crusius, é acusado da mesma coisa. E não só ele. Ainda o ex-Secretário Geral de Governo de Yeda, Delson Martini. E o ex-Chefe da Casa Civil de Yeda e ex-presidente do PMDB de Porto Alegre, deputado Luiz Fernando Zachia. E dois ex-presidentes da Assembleia Legislativa, deputados do PP, José Otávio Germano e Frederido Antunes, todos da base aliada da governadora. Como se não bastasse, também o ex-tesoureiro de campanha de Yeda, Rubens Bordini que hoje ocupa a vice-presidência do Banrisul no governo dela e a assessora mais próxima da governadora, seu braço-direito, Walna Vilarins Meneses foram formalmente acusados.
Toda esta gente está acusada oficialmente de ter mandado às favas a integridade, a honestidade, a honradez, a retidão e a justiça. Sim, ser probo é ser isto: íntegro, honesto, reto e justo. E a acusação que pesa sobre eles é de Improbidade. O tempo, definitivamente, fechou. E aqueles gaúchos que, por ventura, se sentirem envergonhados por tudo o que está acontecendo, que lembrem das palavras do procurador Ivan Marx ao justificar a ação do Ministério Público: “O povo tem direito à verdade. E que a impressão não seja de desamparo, mas de um Estado melhor”.
Por Maneco, no blog www.urgente.org
Precisamente às 15h52min do dia 5 de agosto, o procurador federal Fredi Wagner se encarregou de comprovar aquela previsão: Yeda Rorato Crusius foi formalmente acusada de ter participado do roubo do Detran. Por razões de sigilo jurídico, o procurador não disse se Yeda operou a fraude, se ela intermediou a fraude, ou se ela ficou com dinheiro da fraude. Mas uma, ou duas, ou três dessas coisas, isso ela fez, afirmou o procurador que, por isso, pediu à Justiça que decrete o afastamento da governadora do cargo.
Nunca, antes, na história política do Rio Grande do Sul, houve qualquer coisa parecida. É a maior crise institucional de que se tem notícia no Estado. E não só porque a governadora é ré de uma ação de improbidade. Mas, também, porque seu marido, Carlos Crusius, é acusado da mesma coisa. E não só ele. Ainda o ex-Secretário Geral de Governo de Yeda, Delson Martini. E o ex-Chefe da Casa Civil de Yeda e ex-presidente do PMDB de Porto Alegre, deputado Luiz Fernando Zachia. E dois ex-presidentes da Assembleia Legislativa, deputados do PP, José Otávio Germano e Frederido Antunes, todos da base aliada da governadora. Como se não bastasse, também o ex-tesoureiro de campanha de Yeda, Rubens Bordini que hoje ocupa a vice-presidência do Banrisul no governo dela e a assessora mais próxima da governadora, seu braço-direito, Walna Vilarins Meneses foram formalmente acusados.
Toda esta gente está acusada oficialmente de ter mandado às favas a integridade, a honestidade, a honradez, a retidão e a justiça. Sim, ser probo é ser isto: íntegro, honesto, reto e justo. E a acusação que pesa sobre eles é de Improbidade. O tempo, definitivamente, fechou. E aqueles gaúchos que, por ventura, se sentirem envergonhados por tudo o que está acontecendo, que lembrem das palavras do procurador Ivan Marx ao justificar a ação do Ministério Público: “O povo tem direito à verdade. E que a impressão não seja de desamparo, mas de um Estado melhor”.
Por Maneco, no blog www.urgente.org
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