Os 64 anos de fundação do CPERS/Sindicato e os 30 anos da primeira greve da categoria (1979), um marco na história sindical do Brasil, começaram a ser celebrados na manhã da sexta-feira 17, em Porto Alegre e nos núcleos regionais. A entidade foi fundada em 21 de abril de 1945 e ao longo de sua trajetória tornou-se o maior sindicato do Rio Grande do Sul, atuando não só na defesa dos interesses dos trabalhadores em Educação, mas participando ativamente da vida política, social e econômica do Estado e do País.
O lugar escolhido para abertura das comemorações de fundação do CPERS/Sindicato é um dos espaços mais democráticos de Porto Alegre, o Largo Glênio Peres. No local foi montada uma exposição fotográfica mostrando a trajetória de lutas e conquistas da entidade desde seu início. Também foram exibidas peças gráficas, botons, decalques, camisetas e outros objetos de campanhas em defesa da categoria e da educação pública.
O lugar escolhido para abertura das comemorações de fundação do CPERS/Sindicato é um dos espaços mais democráticos de Porto Alegre, o Largo Glênio Peres. No local foi montada uma exposição fotográfica mostrando a trajetória de lutas e conquistas da entidade desde seu início. Também foram exibidas peças gráficas, botons, decalques, camisetas e outros objetos de campanhas em defesa da categoria e da educação pública.
Para marcar o atual momento histórico e a luta que trava com o governo Yeda e seu projeto de desmonte da máquina pública, o CPERS/Sindicato levou uma "escola de lata" (contêiner de alumínio) para o Largo. Assim, a população da cidade pode ter contato direto com o resultado do déficit zero apregoado pelo governo Yeda: estudantes e funcionários submetidos humilhantes e antipedagógicas para a prática de ensino, já que os contêineres, principalmente no verão e no inverno, atingem temperaturas insuportáveis.
Alunos do grupo de teatro da Escola Padre Reus, da capital, dirigidos pelo professor Aloizio Pedersen, fizeram uma performance teatral junto à "escola de lata", reproduzindo as condições desumanas das salas de aula. Com humor e contundência, durante 15 minutos, os estudantes denunciaram a falácia da enturmação, do déficit zero e de outras ações do governo Yeda, que retiram direitos dos trabalhadores para beneficiar grandes grupos financeiros.
Além da população da cidade, que transita pelo Largo Glênio Peres, a abertura das comemorações do 64º aniversário de fundação do CPERS/Sindicato contou com a presença de representantes de entidades sindicais, do MST, partidos políticos, da Assembleia Legislativa, Conselho Estadual de Educação, grêmios estudantis e outras agremiações. As ex-presidentes do CPERS/Sindicato, Lúcia Camini e Valdecir Bezerra, igualmente estiveram presentes ao evento, assim como outras dezenas de associados que fazem parte da história da educação gaúcha.
Por Higino Barros, da Interlig Comunicação
Publicado em www.cpers.com.br/portal2
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