Na manhã desta terça feira, 15 de dezembro, teve início mais uma greve dos Educadores gaúchos, com o apoio dos demais servidores públicos do estado.
Logo no início da manhã começaram a chegar os primeiros ônibus com manifestantes prontos para acamparem na Praça da Matriz, no denominado Acampamento da Resistência, que objetiva a retirada dos projetos do governo da Assembleia Legislativa. Em princípio, houve uma resistência da Brigada Militar em permitir a montagem das barracas, com um certo tumulto. O capitão, responsável pela tropa ameaçou os educadores, dizendo que contavam com um "interdito proibitório", o qual proibia a colocação das mesmas na praça. Com a relutância dos manifestantes, acabaram permitindo a instalação de toldos e barracas, que logo tomaram conta de todos os espaços possíveis, sem impedir o trânsito de pedestres.
Por volta das 10 horas, começou o Ato Unitário dos Servidores, com a participação de representantes do CPERS, Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe, Bancários e outras categorias. Nas falas de todos foi evidente o repúdio dos servidores aos projetos apresentados pelo governo, que destroem as carreiras dos servidores públicos e congela salários.
A Presidente do CPERS, Rejane de Oliveira, declarou que os profissionais que deixaram suas casas e famílias, nesta época do ano, apesar do cansaço, devem ser considerados heróis, pois estão defendendo os direitos de todos os servidores. Segundo Neida Oliveira, 1ª vice-presidente do CPERS, durante a tarde de hoje o comando de greve vai visitar todas as bancadas, exigindo dos deputados o apoio à luta dos trabalhadores. À tardinha, o comando se reunirá com a ACPM para explicar-lhes o motivo da greve e pedir que pressionem o governo e os deputados contra os projetos, para que a greve possa ser encerrada o mais breve possível. Régis Ethur, representando a Conlutas e corrente Democracia & Luta defendeu que somente a pressão e a união dos trabalhadores será capaz de derrotar este governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário