A crise política no governo gaúcho pode estar sepultando o principal projeto que seria discutido na Assembleia Legislativa neste ano. A proposta de revisão e reestruturação dos planos de carreira dos servidores estaduais será arquivada caso não haja um consenso das categorias e das bancadas dos partidos aliados. O entendimento é que se as matérias entrarem em votação em um momento complicado e de contrariedade dos sindicatos elas seriam reprovadas.
Para amenizar a situação, a estratégia será determinar que a adesão ao novo plano seja opcional para aqueles servidores que já integram o quadro. Em entrevista nesta manhã ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, afirmou que o projeto só passará a tramitar depois de muita articulação. A ideia inicial da governadora era encaminhar a proposta para a Assembleia no primeiro semestre deste ano. Agora, o envio, se acontecer, não tem data prevista.
A indefinição do Piratini causou o desgaste de alguns secretários. Os casos mais emblemáticos são os de Erik Camarano, secretário-geral de Governo, e Mariza Abreu, secretária da Educação. Nesta semana, Yeda Crusius ficará no Palácio das Hortênsias, em Canela, as mudanças que ocorrerão nos cargos do Piratini e no primeiro escalão do governo. Apesar de ter a sua saída especulada, Wenzel conta com a confiança da governadora.
As primeiras substituições ocorrerão no gabinete da governadora. Nos próximos dias, deixarão o governo o chefe de gabinete Ricardo Lied e a assessora especial Walna Meneses.
Divulgado pela RÁDIO GAÚCHA
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