Em votação realizada na terça-feira 7, a maioria governista na Assembleia Legislativa rejeitou as emendas que destinavam 12% do orçamento para a saúde e 35% para a educação. A votação foi acompanhada por centenas de servidores, que lotaram as galerias do plenário do Legislativo gaúcho. Mas por falta de quorum, a peça orçamentária não foi votada. A votação deve ser retomada nesta quarta.
Por 24 votos a 17, a emenda da saúde foi rejeitada. Com isso, o Rio Grande do Sul continua descumprindo o que determina a Emenda Constitucional 29, que não necessita de mais regulamentação. Outra emenda rejeitada foi a da educação. O percentual mínimo determinado pela Constituição Estadual mais uma vez deixará de ser cumprido pelo governo.
A rejeição das duas emendas mantém o Rio Grande do Sul entre os estados que menos investem em duas das áreas consideradas prioritárias pela população. Atende a política de precarização dos serviços públicos colocada em prática por Yeda Crusius desde que assumiu, em janeiro de 2007, o governo do estado.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Publicado em www.cpers.com.br
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