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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Semântica e ortografia

O tempo das revoluções acabou. Estamos em reforma. Temos, por exemplo, a reforma ortográfica, também conhecida como Acordo Ortográfico, sobre o qual não há o menor entendimento entre todas as partes envolvidas.
Se entendi bem, fato agora é facto. Ótica virou óptica. Um amigo, português, em desacordo com o acordo diz que estamos errando na interpretação. Concordo. Sempre me apavoro ao chegar de avião em Portugal. O comandante anuncia: atenção para a aterragem. Na saída, outro susto: atenção para a descolagem. Aperto o cinto.
Por aqui, baldeação virou transferência. Terminal de transbordo tornou-se portal. É a guerra semântica.Tudo isso para tentar falar da proposta do governo para o magistério com algum distanciamento e sem provocar a ira de ninguém. Piso salarial passou de salário inicial sobre o qual se aplicam as vantagens da carreira e virou salário abaixo do qual ninguém pode ganhar, incluídas as vantagens obtidas ao longo da carreira. Concordam?Um leitor me disse que tem mente matemática e quer que eu explique como pode ser melhor ganhar um piso de R$ 950 do que um piso de R$ 1.500. Simples: R$ 1.500 não é piso.
Invento um exemplo totalmente aleatório em termos de valores reais. Se o piso, entendido como salário sobre o qual se aplicam e calculam as vantagens, passar a ser de R$ 950, num aumento de 100%, quem estiver ganhando hoje R$ 1.400, passará a ganhar R$ 2.800 mais as vantagens. Se o piso, como quer o governo, for apenas o valor abaixo do qual nenhum professor pode receber, a pessoa que estiver ganhando R$ 1.400, receberá um abono de R$ 100 e passará a ganhar os já famosos R$ 1.500. Então, o que é melhor: piso de R$ 950 ou ninguém ganhar menos de R$ 1.500? Claro que para quem ganha, digamos, R$ 800, será inicialmente bom negócio, pois receberá um abono imediato de R$ 700. No futuro, porém, ficará estacionado. Além disso, os que já estão acima dos R$ 1.500, ganhando, por exemplo, R$ 1.510, ficarão onde estão. O plano pode ser bom para o Estado e para alguns professores, mas não é bom para o conjunto dos professores.
Dá para aceitar que seja um esforço do governo para corrigir os salários dos que ganham menos. Mas é um esforço que, para ajudar uma parte, penaliza outra, que também não ganha qualquer fortuna. Tenho falado desse assunto no meu blogue do Correio do Povo. Acordei a favor da licença-prêmio. Precisamos de tempo para atualização ou simplesmente para descansar. Não viemos ao mundo só para trabalhar. Sou a favor da obrigatoriedade do ano sabático nas empresas privadas. Nada de Marx. Viva o genro dele, que era a favor do direito à preguiça, ao ócio e ao lazer. É isso.
De facto, tenho um problema de óptica: a minha vista treme na hora da aterragem e da descolagem. Chego a confundir ortografia com hortografia. Sem contar que sempre que escrevo facto e óptica quase faço xixi nas calças de tanto rir. Tomei uma decisão: não direi mais guri. De agora em diante, é putinho. Vou gritar assim:- De facto, o Brasil ainda é um país de putinhos.
JUREMIR MACHADO DA SILVA > correio@correiodopovo.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PARLAMENTO
Alberto Oliveira diz que governo deve reavaliar e revisar projetos
Celso Bender - MTB 5771 PMDB 18:09 - 25/11/2009


O deputado Alberto Oliveira (PMDB) advertiu para a necessidade de o governo do Estado “reavaliar e revisar” os projetos enviados ao Legislativo e que envolvem inúmeras categorias de funcionários e a utilização do fundo previdenciário. “Esta seria uma medida sensata, para que não seja criado um clima de desagregação”. Lembrou que as propostas foram remetidas sem a discussão com as entidades representativas, nem com a Assembleia. "Além disso, o prazo para o debate é muito curto, tendo em vista a complexidade das medidas".

Segundo ele, representantes de várias categorias têm debatido a situação com o Parlamento e “a percepção é que, da forma como foram encaminhadas as proposições, sua aprovação torna-se muito improvável, diante do ambiente contrário”, alertou o peemedebista. Lembrou que os segmentos envolvidos nestes projetos representam “milhares de famílias gaúchas”.

DIREITOS HUMANOS
Ministro Vannuchi apresenta relatório sobre criminalização de movimentos sociais
Stella Máris Valenzuela - 4983 PT 10:54 - 25/11/2009

O evento acontecerá às 10h30 desta quinta-feira (26), na Assembleia Legislativa
O ministro Paulo Vannuchi apresenta às 10h30 desta quinta-feira (26) o relatório final da Comissão Especial da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que apurou tentativas de criminalização de movimentos sociais por parte do Ministério Público Estadual, Poder Judiciário gaúcho e Brigada Militar.
O relatório também aponta soluções visando a garantir o respeito aos direitos civis e às liberdades públicas. O evento acontece na sala do Fórum Democrático, no térreo da Assembléia Legislativa.

Servidores realizarão ato unificado no dia 1º de dezembro contra pacotes de Yeda

Dirigentes das entidades representativas da base do serviço público estadual deliberaram, em reunião realizada na noite de terça-feira 24, na sede da Ugeirm/Sindicato, pela realização de um ato unificado na próxima terça-feira, dia 1º de dezembro. O protesto acontece a partir das 10h em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre. O objetivo comum é a retirada do “pacote de bondades” do governo do estado da Assembleia Legislativa.
A avaliação conjunta das entidades é de que é preciso pressionar os parlamentares para que a governadora recue no intento de destruir as carreiras do serviço público. Na reunião, estavam presentes representantes da área da segurança pública (ASSTBM, Abamf e Amapergs), CPERS/Sindicato, Ugeirm/Sindicato, Sindicaixa, Sindsepe e Simpe, que integram o Fórum de Servidores Públicos.
Greve - Em assembleia realizada no auditório Dante Barone, os policiais militares aprovaram indicativo de greve e a retirada do “pacote” da governadora – inclusive o que confere, supostamente, novo piso salarial para soldados de 1ª Classe. A base da BM também aprovou a unificação de ações juntamente com outros segmentos do funcionalismo.
Na semana passada, em assembleia, o CPERS/Sindicato aprovou indicativo de greve. Os educadores estão em vigília na Praça da Matriz, que deverá ser reforçada, esta semana, por representantes da BM, Polícia Civil e Susepe.
Já o Conselho de Representantes da Ugeirm/Sindicato aprovou indicativo de greve no dia 16 de outubro.

Com informações do site da Ugeirm/Sindicato
Publicado em www.cpers.com.br

Vigília contra pacotes unifica servidores da Educação e Segurança

A partir de hoje, a vigília mantida desde ontem na Praça da Matriz pelos trabalhadores da Educação terá a participação de servidores da Brigada Militar. Os pacotes de Yeda são rejeitados pelos educadores e policiais militares, e já enfrentam resistência na opinião pública e no Legislativo.

Os trabalhadores estaduais da educação começaram ontem (terça-feira), em Porto Alegre, uma vigília em defesa dos direitos da categoria. Em conjunto com o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, os educadores exigem a retirada dos projetos enviados pelo governo do estado à Assembleia Legislativa. A partir desta quarta-feira 25, a vigília também contará com a participação de servidores da Brigada Militar.

Hoje os educadores entregaram aos deputados o abaixo-assinado em defesa dos planos de carreira da categoria. Cada documento reúne mais de 40 mil assinaturas, registradas e reconhecidas. Com o abaixo-assinado, cada parlamentar receberá um ofício solicitando a tomada de posição frente aos projetos do governo. Os deputados terão que dizer se estão do lado da destruição e direitos e dos serviços públicos ou do lado dos trabalhadores e seus direitos.
Postado em www.cpers.com.br

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

PROPOSTAS APROVADAS NA ASSEMBLEIA GERAL DO CPERS DIA 20/11/2009

1) Rejeição, pela categoria, dos projetos do governo e exigência de que sejam retirados da Assembleia Legislativa.

2) Reafirmação da Pauta de Reivindicações da categoria e fortalecimento da luta pelo Piso Salarial Profissional Nacional.

3) Estado de greve da categoria.

4) Nova Assembleia Geral em 9/12/2009:
> Autorização para a Diretoria Central modificar a data da Assembleia Geral em função de alterações na tramitação dos projetos do governo na Assembleia Legislativa.

5) Vigília permanente na Praça da Matriz e Assembleia Legislativa:
> Rodízio dos Núcleos do CPERS, nas terças, quartas e quintas-feiras, com 7 (sete) Núcleos por dia;
> Início da vigília no dia 24/11, terça-feira, começando pelos primeiros núcleos da lista e, assim, sucessivamente;
> Organização de grupos de trabalhadores em educação, para percorrer os gabinetes dos deputados, pressionando contra o projeto do governo;
> Visitação aos coordenadores de bancadas e assessores dos deputados estaduais, para expor o nosso descontentamento;
> Organização de grupos de aposentados para passar nos gabinetes da Assembleia Legislativa;
> Intensificar a pressão permanente aos deputados estaduais junto as suas bases eleitorais;
> Campanha de e-mails dirigida aos deputados estaduais;
> Exigência de uma manifestação pública de todas as bancadas da Assembleia Legislativa, em defesa dos direitos dos trabalhadores em educação.

6) Ação na comunidade escolar:
> Organização por escola, bairro e cidade, de plenárias de esclarecimento da comunidade escolar;
> Organização de atos públicos para o esclarecimento da população.

7) Ação nos meios de comunicação:
> Através da ação direta da categoria, informar a população e a comunidade escolar a respeito dos projetos do governo, organizando grupos de trabalhadores em educação em nível de núcleo regional, para visitar os jornais e as emissoras de rádio e TV, em todas as cidades do Estado;
> Envio de notas e e-mails para os jornais, rádios e TVs, de responsabilidade das escolas, denunciando o pacote de projetos da Yeda;
> Elaboração de notas da categoria para divulgação na imprensa regional, dirigidas aos deputados estaduais;
> Chamar coletivas de imprensa nos núcleos regionais do CPERS, esclarecendo o pacote do governo para a população;
> Buscar apoio junto às rádios comunitárias afiliadas à Abraço-RS, que são parceiras nas lutas do movimento sindical, e com grande audiência no Estado.

8) Propor ao Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, a construção de um Comando Unificado de Greve Geral do Serviço Público:
> Contra o Pacote da Yeda para o funcionalismo público.

9) Propostas para a CONAE:
> Encaminhar na CONAE moção de repúdio à Governadora Yeda, pela forma como vem tratando a educação do Rio Grande do Sul;
> Orientar cada delegado do CPERS, inclusive com textos, para que aproveite o espaço da CONAE, para denunciar o desmonte da educação pública, que vem sendo implementado pelo Governo do Estado;
> Moção de repúdio à Secretaria da Educação pelo seu descaso com a CONAE.

sábado, 21 de novembro de 2009

Educação Gaúcha em "Estado de Greve"


Assembleia Geral de Educadores, na tarde de sexta feira, dia 20 de novembro, reuniu cerca de 4 mil trabalhadores em educação do Rio Grande do Sul. A categoria ignorou o tempo chuvoso e manifestou sua indignação com os projetos do governo que pretendem destruir as conquistas feitas ao longo de 30 anos de luta.


Apesar do título enganoso e irônico de "Pacote de Bondades", a categoria reconhece seu verdadeiro caráter autoritário e mentiroso. O projeto exclui quase 90% dos profissionais da educação, além de mexer profundamente na vida funcional de todos. Em verdade, ninguém será beneficiado pelo tal completivo que somente engessa os salários, desmantela o plano de carreira e extingue a paridade entre ativos e aposentados, além de não contemplar os servidores de escola.


A partir do início da semana, até a próxima assembleia geral, os trabalhadores em educação estarão permanentemente na Praça da Matriz, na Assembleia Legislativa e em outros locais exigindo a retirada dos projetos e defendendo os direitos conquistados. Desde o início do governo Yeda, a educação enfrentou inúmeros ataques, como enturmação, multisseriação, fechamento de escolas e setores de apoio, além das salas de aula de lata. O processo de destruição não acabou, estendendo-se sobre a carreira dos educadores.

Como decisão desta assembleia, os educadores gaúchos exigem a imediata retirada das propostas encaminhadas à Assembleia Legislativa, foi aprovado o estado de greve, além da realização de uma nova assembleia geral dia 9 de dezembro.

Andrea - intervenção pela Democracia e Luta


Chega de ataques aos nossos direitos!

É preciso ir à luta e derrotar este governo corrupto, mentiroso e autoritário.

Mensagem de solidariedade de Cecília Honório - deputada - Portugal

O Bloco de Esquerda está solidário com todos/as os/as que lutam pela defesa da qualidade da escola pública e pela dignidade dos seus profissionais.
Foi com muita alegria que recebemos o testemunho da vossa luta, que é uma luta comum contra os ataques que comprometem a escola pública como lugar de democracia e de igualdade.
Em Portugal, a arrogância do governo de maioria absoluta do Partido Socialista empresarializou as escolas, dividiu arbitrariamente os/as professores/as em duas categorias (professores de primeira, “titulares”, e de segunda, “professores”), impondo-lhes um modelo de avaliação burocrático, hierárquico, incompetente, e destinado, apenas a reduzir salários. Ao mesmo tempo, a precaridedade entre os mais jovens torna-se insuportável, e a “escola a tempo inteiro” foi-se erguendo à custa de professores/as sem direitos e com salários miseráveis.
A luta que travámos envolveu a esmagadora maioria da classe, houve várias grandes manifestações, sem memória em Portugal. Foi criado um intenso movimento de opinião através de blogues, do activismo dos movimentos e do envolvimento dos sindicatos. E neste momento, há cedências significativas do governo.
É a esperança e a convicção de que uma outra escola é possível que nos tornam mais fortes.
Com um grande abraço
Cecília Honório
(deputada do Bloco de Esquerda; co-fundadora do Movimento Escola Pública)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Assembleia Regional - 17º núcleo - Bagé

Realizou-se hoje a tarde, na Câmara de vereadores de Bagé, uma assembléia regional do 17º núcleo do Cpers-sindicato, com a presença de 100 professores e funcionários. Após as manifestações de alguns de seus membros foi deliberado o seguinte:
* Os trabalhadores em educação ficarão em ESTADO DE GREVE, com um dia de paralização e presença na Assembléia legislativa estadual a fim de pressionar os deputados da base governista para não aprovarem as modificações no plano de carreira do magistéria, enviadas pelo governo corrupto de YRC;
** Serão enviados emails para todos os deputados, lembrando-os que ano que vem terá eleições legislativas e que eles devem olhar com mais carinho aqueles que quase sempre determinam suas eleições, ao mesmo tempo indicando nossa capacidade de mobilização permanente em defesa de nossos direitos conquistados ao longo do tempo;
* Deverá ser realizada uma vigilia permanente(a partir da assembleia estadual do próximo dia 20) junto a assembléia legislativa, como forma de demonstrar nossa capacidade de luta.
PS: o sentimento que ficou da assembleia regional foi de intenso interesse pela participação e mobilização da categoria no sentido de lutar pela defesa de nossos direitos.
DIA 20- SEXTA-FEIRA, ASSEMBLÉIA ESTADUAL NO GIGANTINHO, AS 13H30MIN - VAMOS PARTICIPAR E ATÉ A VITÓRIA!!!!!
PROCURE O 17º NÚCLEO PARA SE CADASTRAR NO ONIBUS QUE DEVERÁ SAIR A MEIA-NOITE DE QUINTA- FEIRA

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Alerta: o pacote de Yeda é enganoso

Mais uma vez a governadora Yeda Crusius tenta atacar os professores e os funcionários de escola.
Yeda tem ameaçado os educadores desde que assumiu o governo, com uma política educacional ditada pelos interesses dos empresários, que não melhora a qualidade da educação pública no Rio Grande do Sul.
Diante disso, o CPERS/Sindicato se dirige ao povo gaúcho para solicitar o apoio na defesa dos direitos de uma categoria, cujos vencimentos estão entre os mais baixos do funcionalismo público estadual.As medidas anunciadas no pacote do governo são enganosas. Veja:
• Os projetos não concedem qualquer reajuste salarial e têm como única finalidade desmontar as carreiras da categoria;
• o governo se recusa a aplicar o Piso Salarial Nacional como vencimento básico do Plano de Carreira;
• o governo quer implantar a meritocracia, gerando queda na qualidade no ensino e, consequentemente, a exclusão social;
• os educadores estão com os salários congelados há três anos;
• a proposta exclui os funcionários de escola, os professores com curso superior e congela o salário dos aposentados, rompendo com a paridade salarial entre ativos e inativos;
• um governo que destrói os serviços públicos e é acusado de chefiar uma “quadrilha criminosa”, não tem crédito quando diz que “valoriza o serviço público”.
O CPERS/Sindicato reafirma seu compromisso com a defesa da escola pública e de qualidade. Só a pressão sobre o governo e os deputados poderá evitar uma greve da categoria neste final de ano.
20 DE NOVEMBRO, 13H30, NO GIGANTINHO, ASSEMBLEIA GERAL DO CPERS. PARTICIPE!
Texto publicado na edição de terça-feria, 17 de novembro, do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre/RS

domingo, 15 de novembro de 2009

39º núcleo do CPERS comemora seu 25º aniversário


Resplande e Andrea cumprimentam os convidados


Rejane cumprimenta Andrea e equipe dirigente
Homenagem às ex-diretoras

A festa estendeu-se pela madrugada

I Seminário Regional de Educação Inclusiva - 2º dia


As atividades do I Seminário Regional de Educação Inclusiva, promovido pelo 39º núcleo do CPERS, teve continuidade no sábado, dia 14 de novembro.

Pela manhã o tema abordado foi "Legislação - do discurso à prática" com painel das professoras Mársia e Carmem Dotto.

Na parte da tarde, aconteceu a apresentação de experiências práticas em turmas especiais e inclusões, ocorridas em diversas regiões do RS. Para este ponto, estiveram presentes as professoras Rosa e Catarina (Passo Fundo) e Luciméia Dalcomig (Santa Maria), abordando a educação de surdos; Cíntia Silveira (Porto Alegre) e o ensino para cegos e Ana Lúcia Cabral (Bagé), educação especial para deficientes mentais.

sábado, 14 de novembro de 2009

I Seminário Regional de Educação Inclusiva


Teve início na noite de sexta feira, 13/11, o I Seminário de Educação Inclusiva, promovido pelo 39º núcleo do CPERS/Sindicato.


A abertura aconteceu com apresentação do "Rap da Inclusão", feita pelos alunos de Classe Especial das Escolas Brigadeiro Silva Paes e Cândido Portinari. O rap foi composto pela professora Fátima Magalhães e musicado pelo rapper Fábio.


Após, Fátima fez uma explanação sobre o histórico de lutas pela manutenção das Classes Especiais, a qual contou com ampla participação da plateia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

SEC e AL na mira dos educadores


Direção do CPERS encontra-se com o Secretário de Educação, Ervino Deon, na tarde de quarta feira, 11, mas retorna sem nenhuma resposta sobre a pauta de reivindicações nem acesso ao projeto que o governo enviará à AL, o qual prevê profundas mudanças na carreira dos Educadores.
O Secretário justificou-se dizendo que o projeto não está concluído, por isso ainda não será apresentado à categoria, mas comprometeu-se em apresentá-lo por escrito e realizar uma nova audiência antes de o conjunto das propostas ser encaminhado ao Legislativo.

Com relação à pauta de reivindicações, ele não tinha nenhuma resposta, mas a assessoria informou que alguns itens não são da alçada da SEC.

Na manhã de quinta, 12, mais uma vez os deputados não compareceram à sessão da Comissão de Serviços Públicos, não dando quórum para apreciação do Projeto de Lei nº 284/2008.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


O PACOTE DE MENTIRAS E ATAQUES DE YEDA

Apesar de não ter apresentado ainda a versão escrita e final de seu projeto, já é possível identificar as novas mentiras e ataques incluídos no pacote do governo Yeda para o funcionalismo. Evidentemente, ainda se trata de uma análise inicial baseada nas poucas informações disponíveis na imprensa. De qualquer forma, é muito importante que em todas as escolas façamos desde já este debate para organizar uma reação imediata e a altura das ameaças que pairam sobre nossa categoria.

Para conseguir que a Assembleia aprove as mudanças em nosso plano de carreira, o governo decidiu fazer uma campanha mentirosa de que está valorizando o funcionalismo e aumentando os salários. Vejamos abaixo algumas dessas mentiras.

MENTIRA nº1: “Aumento salarial de 57,9%”

Esta é a mais deslavada e ardilosa mentira do governo. Não há até agora nenhum projeto de reajuste salarial para a categoria. Na verdade, há três anos o governo Yeda mantém os salários congelados, sem repor a inflação e as perdas. O que o novo pacote apresenta é uma elevação do completivo para aqueles que, somando todos os vencimentos e gratificações, ainda assim ganhem menos do que R$ 750,00 (regime de 20 h). Não há nenhum índice de reajuste proposto aos educadores. A imensa maioria da categoria (85% dos educadores), que está nos níveis 5 e 6 da carreira, não deverá ganhar nenhum centavo de aumento mais uma vez!

Também é muito importante salientar que o completivo não incorpora ao salário e será descontado em todos os futuros reajustes salariais da categoria. Portanto, os poucos que viessem a recebê-lo agora com o mentiroso “pacote de bondades”, teriam ainda os seus salários congelados por longos anos.

Além disso, os funcionários de escola, que sequer receberam a Lei Britto, também são excluídos e discriminados mais uma vez pelo governo Yeda.

MENTIRA nº2: “Os direitos adquiridos serão garantidos”

No site do governo, Yeda anuncia que a adesão ao plano não é compulsória nem elimina direitos da categoria. Mais outra enganação! Com a criação de um novo plano de carreira para os futuros concursados, o governo retira de fato direitos que hoje pertencem ao conjunto dos educadores. Este é o maior ataque do governo: quer acabar com o atual plano de carreira dos educadores. Pretende colocá-lo em extinção e retirar do novo plano conquistas importantíssimas como promoções, triênios e os avanços entre os níveis. Dessa forma, o governo reduziria a massa salarial destinada à educação, economizando às custas do empobrecimento ainda maior dos educadores.

Por outro lado, a divisão da categoria e o fim da igualdade de direitos poderão significar também o congelamento de salários dos que não aderirem ao novo plano de carreira. Ou seja, todos sairão perdendo com o fim do atual plano de carreira.

MENTIRA nº3: “Piso salarial passa para R$ 1.500,00”

Quase todos os jornais ajudaram o governo a divulgar outra gigantesca mentira, a de que o salário inicial no magistério será de R$ 1,5 mil (ver capa de ZH do dia 06 de novembro). Ora, qualquer pessoa que não use de má fé sabe muito bem que “piso salarial” ou “salário inicial” referem-se ao vencimento básico de início da carreira de um trabalhador. E que sobre este valor incidirão os avanços e gratificações ao longo dos anos de sua carreira. Todo mundo compreende perfeitamente isto!

Já o governo Yeda, para manter a miséria dos trabalhadores em educação e honrar seus compromissos com o Banco Mundial, quer inventar outro conceito de piso. Quer somar todas as verbas recebidas pelo trabalhador e dizer que este é o piso (ver mentira nº1). Confunde propositalmente piso com teto, tentando passar uma ideia absolutamente mentirosa para a população sobre os salários na educação do RS.

Cabe aqui uma pergunta esclarecedora: se o piso salarial será de R$ 1,5 mil, porque o governo não retira a Ação de Inconstitucionalidade que ingressou no Supremo Tribunal Federal?

MENTIRA nº4: “Servidores irão receber 14º salário”

Com a economia prevista com o fim dos triênios e das promoções por tempo de serviço no novo plano de carreira, o governo quer instituir uma premiação por suposto mérito no desempenho funcional. Yeda anuncia com alarde essa premiação como um 14º salário, enquanto esconde as conquistas que quer retirar do conjunto da categoria. A verdade, no entanto, é outra! O próprio Secretário da Fazenda se encarrega de esclarecer: “Se o Estado não estiver equilibrado, não tem prêmio.” Portanto, o chamado 14º salário não passa de um ridículo abono com critérios incertos e suspeitos. Mais uma jogada mentirosa do governo!

Provavelmente, seguindo a lógica neoliberal do PDE do governo Lula, o governo do estado utilizará essa premiação para instituir a meritocracia e acabar com a gestão democrática e a autonomia pedagógica das escolas. Buscará substituir a solidariedade existente entre os educadores por uma competição individualista a serviço do mercado capitalista.

MENTIRA nº5: “Plano valoriza o serviço público e moderniza a gestão pública”

Bem, esta é a mais difícil de ser engolida! O governo Yeda é um dos mais corruptos da história do RS. Uma verdadeira “quadrilha criminosa” comanda o Palácio Piratini. Durante todos esses anos, os serviços públicos no RS foram dilapidados por este governo e nenhum centavo roubado foi até agora devolvido aos cofres públicos! Nenhum corrupto está preso! Uma relação de compadrio entre o governo, a Assembleia Legislativa e o Judiciário demonstra a cada dia a podridão das instituições no Estado.

Enquanto isso, os filhos dos trabalhadores encontram as escolas públicas abandonadas à própria sorte. As filas nos hospitais demonstram o total descaso com a saúde pública. E por aí vai...

Querer afirmar, como fazem os principais jornais do Estado, que Yeda está valorizando o serviço público e os servidores não passa de mentira e brincadeira de mau gosto!

CHEGA DE ATAQUES AOS NOSSOS DIREITOS!

É HORA DE CONSTRUIR A GREVE “EM REGIME DE URGÊNCIA”

Este pacote está para ser apresentado à Assembleia Legislativa durante esta semana. Sabemos que se depender apenas da vontade desses deputados, nossa categoria poderá perder o plano de carreira definitivamente. Portanto, é hora de irmos à luta! Precisamos construir uma grande Assembleia Geral no próximo dia 20 de novembro. Vamos lotar o Gigantinho e dar a resposta que este governo merece!

Regis Ethur e Orlando Marcelino da Silva

Membros da Direção Estadual do CPERS Sindicato

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

NOTA DO CPERS/SINDICATO

O CPERS/Sindicato rechaça qualquer forma de pagamento que tenha por base a meritocracia, e isso inclui o 14º salário anunciado pela governadora na tarde desta quinta-feira 5. O governo do estado age de forma sorrateira ao encaminhar um projeto ao Legislativo sem discussão com o sindicato, mesmo sabendo que a entidade tem reunião marcada com a Secretaria da Educação para a próxima semana.

A proposta já nasce condenada. Até porque se fosse boa, seria construída a partir de um amplo debate com o CPERS/Sindicato, entidade que representa a maior categoria do funcionalismo público gaúcho. Como isso não aconteceu, o projeto só pode ser encarado como uma forma de cortar direitos, prometendo pagar prêmios para uma minoria enquanto a imensa maioria permanecerá com os vencimentos congelados.

O governo mostra a sua face autoritária, denunciada publicamente pelo sindicato desde o começo deste ano. Ao encaminhar uma proposta que mexe substancialmente na vida funcional dos educadores, a governadora, a exemplo do que fez no ano passado, coloca em risco o final do ano letivo. A sociedade precisa se manifestar, repudiando uma proposta rejeitada pela categoria e que pode prejudicar o fim de ano de todos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009


O 39º Núcleo do CPERS/Sindicato, com sede em Porto Alegre, promoverá nos dias 13 e 14 de novembro, no auditório da entidade – av. Alberto Bins, 480, Centro, o I Seminário Regional de Educação Inclusiva – Do Discurso à Realidade.

A programação começará às 19h30 do dia 13 (sexta-feira) com a abertura oficial, seguida de uma apresentação artística e do histórico de luta do 39º Núcleo, apresentado por Fátima Magalhães, professora e diretora do Núcleo.

O Seminário será retomado no dia 14 (sábado), às 9h, com um debate sobre legislação, com a mesa sendo dividida por Denise Flores, Carmen Dotto e Maria Eulália Nascimento. No período da tarde, às 13h30, acontecerá uma mesa sobre educação inclusiva com Rosa Azeredo (Passo Fundo), Ana Lúcia Cabral (Bagé), Carla Maria Rostirolla (Carazinho), Luciméia Dalconig (Santa Maria), Cíntia Murussi Silveira (Porto Alegre) e Jéferson Miranda (Santa Maria).
O encerramento está previsto para as 18h.
Interessados em participar do seminário devem preencher a ficha de inscrição, ou fazer contato com o 39º Núcleo do CPERS/Sindicato pelo telefone 51-32212380 ou ainda no dia e local do evento.