A violência nas dependências das escolas do Rio Grande do Sul é reflexo da falta de segurança verificada nas ruas das cidades gaúchas. A falta de política de atendimento à população em áreas essenciais como saúde, educação e segurança reflete as precárias condições de vida da população. Esse atendimento precário divide a sociedade entre aqueles que conseguem sobreviver e aqueles que não conseguem, gerando um ambiente de violência que acaba vitimando a todos.
Para o CPERS/Sindicato, não será com a contratação de empresas privadas de segurança que o governo do estado vai resolver a insegurança enfrentada por alunos e profissionais da educação dentro das escolas da rede estadual. Na tentativa de resolver um problema o governo pode estar criando um outro ainda maior que é a colocação de pessoas armadas sem o devido preparo para garantir a segurança num espaço de socialização.
A segurança nas dependências das escolas e em suas cercanias é de competência da força pública de segurança, no caso, a Brigada Militar que tem preparo para esse tipo de serviço. Ao colocar a segurança nas escolas nas mãos de empresas privadas, o governo se exime da sua responsabilidade. A falta de efetivo para garantir uma segurança pública de qualidade se deve ao mesmo problema verificado com a falta de professores: concurso público.
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