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terça-feira, 29 de junho de 2010

Escolas gaúchas vivem o drama da falta de segurança

Em material de propaganda, o governo Yeda alardeia ser o Rio Grande do Sul um estado mais seguro. Mas o discurso emanado pelo Palácio Piratini não encontra eco na sociedade, pois está distante da realidade experimentada no dia a dia de quem mora em terras do extremo sul brasileiro.

A trágica morte da professora Marília Borges Ruas, 53 anos, no início da noite da última sexta-feira, dia 25, próximo à escola em que trabalhava, na zona norte de Porto Alegre, mostra a falta de segurança nas ruas da capital gaúcha. E a insegurança não está presente apenas na capital. Ela é uma realidade em todo o estado.

Marília foi baleada na cabeça e acabou falecendo. A morte de Marília aconteceu 11 dias após outra professora de uma escola estadual localizada no bairro Jardim Floresta, também na zona norte de Porto Alegre, ter sido assaltada por um adolescente dentro da sala de aula. Armado com um revólver sem munição, o menor levou R$ 10 da professora.

A insegurança levou outra escola da rede estadual, localizada no bairro Glória, em Porto Alegre, a suspender as aulas por dois dias após a empresa que prestava segurança ter o seu contrato rescindido com a Secretaria Estadual da Educação.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Postado em www.cpers.org.br

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